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Mostrando postagens de dezembro 31, 2014

As religiões vão desaparecer no futuro? – Por Rachel Nuwer

Um número cada vez maior de pessoas, milhões delas, em todo o mundo, diz acreditar que a vida definitivamente acaba depois da morte e que não existe Deus nem um plano divino.  Esse movimento parece estar ganhando força. Aliás, em alguns países, o ateísmo assumido nunca foi tão popular. "Há muito mais ateus no mundo hoje do que jamais houve, tanto em números absolutos quanto em porcentagem da humanidade" , diz Phil Zuckerman, professor de sociologia e estudos seculares no Pitzer College, na Califórnia, e autor de Living the Secular Life  ( "Vivendo uma vida secular" , em tradução livre). Segundo uma pesquisa do instituto Gallup International , que entrevistou mais de 50 mil pessoas em 57 países, o número de indivíduos que se dizem religiosos caiu de 77% para 68% entre 2005 e 2011, enquanto aqueles que se identificaram como ateus subiram 3%, elevando a 13% a proporção dessa parcela. Acadêmicos ainda estão tentando destrinchar os fatores complexos

Depois de Marrocos e do Egipto, também os Emirados Árabes Unidos interditam Exodus

Autoridades acusam Ridley Scott de "falsificar a história" e de insensibilidade religiosa. Há mais um país determinado a interditar a exibição de  Exodus: Gods and Kings : os Emirados Árabes Unidos (EAU) anunciaram na terça-feira que o novo filme de Ridley Scott, um fresco bíblico sobre a longa jornada de Moisés e do povo judeu através do Egipto, não será exibido nas salas de cinema do país devido a "erros históricos e religiosos".  "O filme nega que Moisés seja um profeta e redu-lo ao estatuto de um pregador pela paz", justificou o director do National Media Council dos EAU , Juma Obaid al-Leem, citado pela AFP , acrescentando que "a narrativa de Ridley Scott contraria a versão dos factos que está inscrita na Bíblia". Depois de Marrocos e do Egipto , os EAU são o terceiro país a proibir a projecção de  Exodus , uma produção que custou mais de 140 milhões de dólares (cerca de 115 milhões de euros) mas que rendeu já cerca de um

Sem saída de fim de ano, presos participam de culto em presídio no AC – Por Aline Nascimento

'A burrice que fiz, não faço mais' , diz condenado por tráfico de drogas.  Mais de 400 presos do regime fechado participaram do culto ecumênico. Os presos da Unidade de Regime Fechado I (URF I) , no presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC) , em  Rio Branco , participaram de um culto ecumênico para celebrar o fim de ano na manhã desta terça-feira (30).  Mais de 400 detentos sentenciados tiveram as celas abertas e se organizaram em uma tenda montada na quadra do presídio para ouvir pregações, louvores e tomar banho de sol. Esse é o terceiro ano que a administração do URF I realiza o evento. "Esse é um momento de confraternização, já que não podemos ficar com nossa família, vamos confraternizar com os amigos daqui", conta Selmir da Silva, de 32 anos, preso há cinco anos por tráfico de drogas. Pai de três filhos, o detento revela que essa é a segunda vez que está cumprindo pena. Na primeira vez, ficou três anos dentro do presídio. Quando ganhou o b

Momento de reflexão e união aproxima crenças – Por Meire Oliveira

Líderes religiosos explicam o sentido do fechamento de um ciclo anual e a abertura de outro. Tempo de avaliar o ano que se finda e festejar na companhia de parentes e amigos. Os sentimentos que envolvem a maioria das pessoas neste período marcam o encontro entre diversas religiões. Independentemente da crença, os votos de felicidade, paz e esperança, o respeito ao próximo, valores comuns que ultrapassam a questão religiosa, são os principais ingredientes da ceia de final de ano. A doutrina espírita não leva em consideração a contagem do tempo pelo calendário. "É uma invenção humana. No entanto, valorizamos muito o tempo. É uma oportunidade de crescimento evolutivo", explicou o presidente da Federação Espírita do Estado da Bahia (Feeb) , André Luiz Peixinho. Por isso, os últimos dias do ano também servem para reforçar a postura de balanço de fim de período. "Aproveitamos para intensificar o questionamento de que se ao encarnar no mundo estamos a

Como iniciar bem o ano em diferentes religiões – Por Giovanna Tavares, Leoleli Camargo Schwartz, Marcela Zanetti

Além de trazer otimismo com a chance de mudar para melhor, a passagem de ano aparece também como uma oportunidade de avaliar ações passadas. Um grande número de países, o Brasil inclusive, adota o calendário cristão, cujo marco inicial é o nascimento de Jesus. Mas uma dezena de nações, a exemplo da China , adotam outras contagens. Os chineses se baseiam nos ciclos da Lua e já estão em 4712. Já os judeus estão em 5775. Mesmo com essas diferenças, a virada de 31 de dezembro para 1º de janeiro não deixa de ser um momento importante para diferentes religiões do mundo, mesmo as que não adotam o calendário cristão. Elas usam essa ocasião como um período de reflexão e redenção, projetando um ano seguinte melhor, cada uma do seu jeito. Para entender como cada religião encara a virada de ano, o iG ouviu líderes religiosos de diferentes denominações, que sugeriram como virar bem o ano de acordo com cada crença. Zen Budismo Diversas escolas compõem a prática religiosa do