Postagens

Mostrando postagens de setembro 8, 2014

Evangélicos: 8 perguntas e respostas para ajudar no debate

Quantos são? De que forma estão divididos? O que eles pensam? Qual será seu peso na eleição? Os evangélicos estão no centro do debate eleitoral. Saiba mais sobre esse grupo Apesar das campanhas negarem, candidatos e partidos costumam se render aos interesses de líderes e igrejas evangélicas em troca de apoio nas eleições. Essa situação não é exclusiva da campanha de Marina Silva, candidata à Presidência pelo PSB.  A aproximação de políticos e igrejas nas eleições e até mesmo durante atividade parlamentar demonstra como os evangélicos ganharam importância entre a sociedade brasileira atualmente. Saiba como e de que forma essa corrente religiosa pode influenciar o resultado das urnas em outubro: 1. Qual o peso do voto evangélico? Cerca de 22% dos brasileiros se declaram evangélicos (42,2 milhões de pessoas), segundo o último censo do IBGE. O país ainda segue com maioria católica (123,3 milhões, ou 64% da população), mas o crescimento dos evangélicos foi de 61,45% em 10

Religião egípcia: ritual sagrado revivia os mortos

Manter viva a lembrança do falecido garantia o direito a uma nova existência no além. Mas antes ele era julgado pelo deus Osíris. Se fosse reprovado. O culto funerário era fundamental dentro das crenças egípcias. A morte era uma etapa que conduzia a uma forma melhor de vida. Isso não significa que eles não curtissem viver.  “Gostavam tanto do lugar onde moravam que, para eles, o paraíso era uma reprodução aperfeiçoada do rio Nilo e do Egito, com abundância de frutas e outros alimentos” , diz o egiptólogo Antônio Brancaglion Júnior. Eles temiam mesmo o que chamavam de segunda morte, a definitiva, que era o esquecimento completo do morto por seus parentes vivos. O destino da segunda vida do sepultado estava nas mãos dos familiares, que deviam renovar periodicamente as bebidas e os alimentos na tumba. O responsável pela tarefa era o filho mais velho. A maioria preparava em vida a própria sepultura, como as três pirâmides de Gizé. As paredes traziam inscrições e pinturas

Exposição conta história de muçulmanos que salvaram judeus durante Holocausto

Realizada em Cardiff , no País de Gales , mostra quer resgatar outros casos de colaboração entre as duas comunidades religiosas.  Uma exposição dedicada à história de muçulmanos que salvaram a vida de judeus no Holocausto foi inaugurada em Cardiff , no País de Gales. Segundo Stanley Soffa, presidente do Conselho Representativo Judaico nacional e responsável por levar a mostra para o país, trata-se de uma "história heroica". A exposição é parte do projeto Portas Abertas 2014 , evento anual gratuito com diversas atrações, realizado em setembro. The Righteous Muslim (ou "O Muçulmano Justo" , em tradução livre) documenta a história dos bósnios muçulmanos que fizeram um grande esforço para preservar a tradição judaica durante a Segunda Guerra Mundial, por meio da proteção do Hagadá de Sarajevo , um manuscrito de 600 anos, que narra o êxodo do Egito e é lido na noite da Páscoa judaica. Quando um oficial nazista veio para roubar o Hagadá , dois hom

Para analistas, conservadorismo na campanha não é apenas religioso – Por Lúcia Müzell

Marina Silva acabou trazendo o tema do casamento gay para a campanha eleitoral. A pouco menos de um mês do primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil, temas polêmicos da sociedade voltam, como em 2010, a ocupar um lugar de destaque na campanha eleitoral.  Há quatro anos, o debate sobre o aborto concentrou as atenções, e agora é vez de os candidatos se explicarem sobre o casamento de pessoas do mesmo sexo e a criminalização da homofobia. Na esteira da polêmica sobre as mudanças no programa de governo da candidata Marina Silva ( PSB ) sobre esses assuntos, uma pesquisa divulgada pelo Ibope na semana passada apontou que 53% dos brasileiros são contrários ao casamento gay e 79% se opõem à legalização do aborto e da maconha.  Na avaliação do cientista político Paulo Sérgio Peres, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), a religiosidade da população explica apenas em parte o interesse por estes temas, na hora de o eleitor escolher um candidato.

Estado Islâmico usa religião como escudo, mas contexto histórico explica radicalismo do grupo – Por Marta Santos

Grupo surgiu em meio ao vácuo de poder deixado pela invasão norte-americana. As táticas terroristas e a crueldade desmedida do EI (Estado Islâmico) têm chocado o mundo e levantado questões, como: quais são as raízes de tamanho radicalismo e como o grupo conseguiu ocupar um território tão vasto em tão pouco tempo? Especialistas entrevistados pelo  R7 apontaram fatores históricos e relacionados à religião que ajudam a explicar o que pensam os membros do grupo. Para a professora de história da Unifesp , Samira Osman, a invasão do Iraque pelos EUA “está extremamente vinculada ao surgimento de grupos extremistas como o Estado Islâmico”. Até 2003, o Iraque era governado pelo ditador Saddam Hussein. Com “punho de ferro”, ele conseguia conter qualquer atrito religioso ou étnico que houvesse na região. Após a invasão norte-americana, a deposição e a morte do ditador, “acabou tendo foi um vácuo de poder na região e isso certamente leva ao surgimento desses grupos, que

Campanha defende voto separado da religião – Por Fábio Brandt

A Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea) planeja colocar na rua uma campanha para dizer aos eleitores que deixem de lado a religião na hora de votar.  O Estado teve acesso às mensagens que a Atea imprimiu em outdoors que devem ser espalhados, a partir de amanhã, em S ão Paulo, Rio, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis.  São cinco placas diferentes. A que fala mais diretamente sobre eleição diz: "Não vote com fé. Use a razão".  A frase é acompanhada do desenho de uma cédula de votação com a imagem de uma cruz, símbolo cristão, sobreposta por um círculo vermelho cortado, que significa "proibido" na lei de trânsito.  Outro outdoor exibe "Ateus, somos 2 milhões de eleitores". A campanha também questiona a presença de símbolos cristãos em prédios públicos, como o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. "Sua religião não é nossa lei" , diz outra placa. Todos os cartazes exibem o nome da Atea.

'Igreja católica não tem curral eleitoral', diz CNBB

Prestes a realizar um debate entre os candidatos à Presidência da República, o evento está marcado para o próximo dia 16, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) , d. Leonardo Steiner, afirma que a Igreja Católica “não tem curral eleitoral”.  O comentário alude ao ativismo político de pastores evangélicos como Silas Malafaia e Marco Feliciano, este último deputado federal que presidiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara em 2013. “Toda orientação é dada para que os padres não falem dentro das igrejas sobre candidatos” , afirma. D. Steiner diz, porém, que o fato de o País ter neste ano entre os favoritos para chegar ao Palácio do Planalto uma política evangélica que faz questão de ressaltar sua religiosidade e é apoiada por Malafaia e Feliciano, não o preocupa.  “As instituições nunca podem deixar de dialogar, independentemente de quem seja. Independentemente da fé que essas pessoas expressam”, afirma, referindo-se à presidenciável do