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Mostrando postagens de janeiro 7, 2015

Especialista diz que atentado em Paris tem "conotação muito mais política e econômica do que religiosa" – Por Ana Cláudia Barros

Sede do jornal satírico, Charlie Hebdo , foi atacada e 12 pessoas morreram. Doze pessoas morreram e outras dez ficaram feridas em um atentado contra a sede do j ornal satírico, Charlie Hebdo, em Paris, nesta quarta-feira (07/01).  A autoria do ataque ainda é desconhecida, mas a motivação mais provável é o fato de o jornal ter publicado, recentemente, uma caricatura do profeta Maomé. De acordo com uma testemunha, os dois supostos autores do ataque gritaram a frase "vamos vingar o profeta". O  R7  conversou com a antropóloga Lidice Meyer, que estuda ciências da Religião na Universidade Presbiteriana Mackenzie , para esclarecer alguns fatores do atentado. Conotação política Para Lidice, os atentados têm uma conotação muito mais política e econômica do que religiosa, uma vez que o Corão prega a relação pacífica entre as pessoas. “A conotação é mais política do que religiosa no sentido de que, hoje, muitas vezes, o ser islâmico é a mesma coisa que

Intolerância contra imigrantes e muçulmanos cresce na Alemanha

Manifestações contra e a favor da religião islâmica tomaram as ruas de várias cidades da Alemanha nesta segunda-feira (05/01). E levaram um dos cartões postais do país a ficar às escuras. As luzes da catedral de Colônia se apagaram em protesto. O gesto de um dos símbolos mais famosos da Alemanha foi uma reação à passeata organizada por um movimento antimuçulmano que vem ganhando força no país. A quase 600 quilômetros dali, na cidade de Dresden , outra manifestação também atraiu uma multidão. As passeatas se repetiram em Stuttgart e em Berlim. Mas na capital alemã, milhares foram às ruas também para condenar a chamada islamofobia. O grupo chamado de:  "Europeus Patriotas Contra a Islamização do Ocidente" causa desconforto na política alemã. No discurso de ano novo, a primeira-ministra, Ângela Merkel chamou os líderes do movimento de racistas cheios de ódio. “A maior economia da Europa deve acolher quem foge de conflitos e guerras” , disse ela. Mas parte