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Mostrando postagens de março 4, 2015

Religião não deve ser usada para legitimar violência contra a mulher – Por Cristina Fontenele

O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) , juntamente com a Fé Bahai, a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) , a Abrawica , a Federação Umbanda e Candomblé , realizam nesta quinta-feira, 05 de março, na Avenida das Bandeiras, Esplanada dos Ministérios, em Brasília , o Ato:  "As Religiões pelos direitos das Mulheres” A ação tem como objetivos reafirmar o compromisso em favor do diálogo, promover a cultura de paz e chamar a atenção para os altos índices de violência contra a mulher. Apoiada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Ato público pretende reunir mulheres de todas as religiões em comemoração ao Dia Internacional da Mulher , celebrado em 08 de março. Em entrevista à Adital, a secretária-geral do Conic, pastora Romi Bencke, comenta que o Ato foi pensado para celebrar as ações pelo Dia Internacional da Mulher e também para mostrar que as religiões não podem instrumentalizar em seus discursos a violência contra o

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Autor: David C. Nelson David Conley Nelson holds a Ph.D. in history from Texas A&M University. He served six years as an officer in the United States Marine Corps and is now an independent researcher and commercial airline captain. “David Nelson carefully examines the American and German Mormons who developed a small but dedicated cadre of converts in prewar Germany. Nelson shows how, as war became imminent, the Nazis accepted the Mormons and vice versa, whereas some religious communities such as the Jehovah’s Witnesses resisted and suffered greatly. This book’s critical scope, combined with intensive research and thorough analysis, provides a story of stunning breadth and clarity.” —Robert C. Doyle, author of The Enemy in Our Hands, A Prisoner’s Duty: Great Escapes in U.S. Military History, and Voices from Captivity: Interpreting the American POW Narrative. “David C. Nelson’s Moroni and the Swastika takes us to the heart of one of the most important questions for

As novas invasões bárbaras - Por José Luís Correia

Cristãos perseguidos e massacrados, mulheres espancadas, apedrejadas até à morte ou abatidas à queima-roupa em plena rua por não estarem “devidamente” cobertas ou simplesmente por vestirem um pulóver de cor vermelha, “infiéis” capturados, torturados, degolados, decapitados, imolados vivos dentro de jaulas, crianças escravizadas, utilizadas como escudo humano ou crucificadas e enterradas vivas. E tudo isso vangloriado, propagandeado, em vídeos ignóbeis e abjectos exibidos na internet. A barbárie do Estado Islâmico parece não ter limites, é aterradora, brutal, bestial (sem ofensa para os animais, parafraseando Dostoievski). Não tem ideologias nem credo. Não tem! Que ideologia, que religião, em nome de que deus se praticam estas atrocidades inomináveis? Não! Não é religião nem guerra santa, é apenas vontade de propagar o caos e a selvajaria. As últimas vítimas do ódio jihadista são obras de arte milenares do museu de Mossul , no Iraque. Estelas babilónicas, um touro androcé

CPPC

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CNBB realiza Seminário sobre Bioética em Curitiba - Por Guilherme Zimermann

Evento acontece entre os 20 e 22 deste mês (março). Inscrições podem ser feitas no site da CNBB.  A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza entre os dias 20 e 22 deste mês, em conjunto com a VI Jornada Interdisciplinar de Pesquisa em Teologia e Humanidades (JOINTH) Da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), o Seminário da Comissão de Bioética da CNBB. O evento dirigido principalmente a docentes de teologia e bioética, pós-graduandos de teologia e bioética e profissionais das áreas de ciências da saúde, jurídicas, sociais e humanas e a Agentes das comissões estaduais e regionais de vida e família e Pastoral Familiar, terá como tema principal o 20º aniversário da encíclica Evangelium Vitae , do papa João Paulo II. O documento reforçou o ensinamento católico no campo da bioética, além de tratar de novos desafios éticos que começavam a aparecer naquela época. A encíclica e o conceito de dignidade humana são os temas da maioria dos artigos

Francisco de Assis e Francisco de Roma – Por Beja Santos

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Leonardo Boff é um dos nomes mais sonantes da teologia da libertação, escritor, professor e conferencista, apoiante de movimentos sociais de diferente índole.  É autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Ecologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística. Sentiu-se atraído por esta primavera da Igreja que é o Papa Francisco, numa belíssima narrativa procede a uma comparação entre Francisco de Assis e o antigo cardeal de Buenos Aires que atrai cada vez mais a atenção de cristãos e não-cristãos. “Francisco de Assis e Francisco de Roma” , por Leonardo Boff, Editora Pergaminho , 2014, gira à volta de um concertado olhar que se espraia por três vertentes:  como era a situação da Igreja antes do advento do Papa Francisco; as afinidades e análogas entre o Pobrezinho de Assis e Francisco de Roma; e os principais eixos de ação pastoral de Francisco depois de 2013. Francisco trouxe a viragem, onde o catolicismo parecia como uma ideologia de fortaleza, uma mo

O Rolezinho e o dinheiro

O filósofo Walter Benjamin apresentou a ideia de que o sistema capitalista funciona como uma autêntica religião.  Não seria por acaso a semelhança entre expressões como crédito e crença, débito e culpa, que operam de maneira similar tanto no domínio religioso quanto na esfera econômica. Estar em débito com Deus ou com o credor é o inferno para o pecador-endividado. Atentar contra a crença na sacrossanta sociedade de mercado configura-se numa grande blasfêmia. Atrapalhar o culto ao lucro ganha ares de profanação. Por essas razões, os ‘rolezeiros’ encarnam os novos hereges. Sua presença nos shopping centers, novos templos da sociedade de consumo, incomoda. O desconforto às ‘pessoas de bem’ se dá tanto por não participarem do culto (só vão ao local para passear e não compram nada), quanto por ousarem fazer parte da celebração (quanta insolência terem condições de compra próximas às da classe média). Em defesa da ordem sagrada, os lojistas lançam mão de soluções simpl