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Mostrando postagens de junho 3, 2012

Os judeus de Lisboa - Por Isabel Faria

Atrás de um portão discreto, numa das artérias mais centrais d e Lisboa, a Sinagoga Shaaré Tikvá – Portas da Esperança – reflecte o gesto para o qual foi inaugurada em 1904, sem fachada para a rua, por ser proibido na época a visibilidade de um templo que não fosse de religião católica.  Na arquitectura mesclada de elementos de origem romana, bizantina e romântica lê-se a marca de quem por ali passa. Coesa, discreta, influente e com origem diversa, assim se traça o perfil da Comunidade Israelita de Lisboa (CIL) , que este ano comemora o centenário de uma lei que só com a República reconheceu a associação do culto judaico. São poucos os judeus de Lisboa, cidade cheia de tradições, mas muitas as histórias que têm para contar. O GOSTO DE CANTAR Ana Araújo, 71 anos, cantora de ópera reformada, integrava o elenco do Teatro Nacional São Carlos , é agora guia da Sinagoga. Descobriu tarde a sua origem. Descende de uma família de criptojudeus, marranos da Covilhã, portugueses que d

Indígenas nas universidades apontam uma revolução silenciosa em MS - Por Oswaldo Júnior

Uma festa está em gestação no ventre da  aldeia Buriti , no município de Dois Irmãos do Buriti/MS. No fim de 2014, essa festa celebrará a formatura da primeira enfermeira da comunidade:  Dayane Bernardo Farias, 24 anos, indígena terena por parte de mãe e kadiwéu por parte de pai. A conclusão do curso por Dayane se insere numa revolução silenciosa feita pelos povos indígenas a partir do conhecimento construído nas universidades.  Fazer um curso superior, sob essa ótica, é muito mais que uma realização individual – trata-se de transformar, com autonomia, a situação de vida desses povos. “Eles (os acadêmicos) vêm às universidades a partir das expectativas de suas comunidades. E é onde pretendem trabalhar” , afirma o historiador e especialista em questões indígenas, Antônio Brand. Fonte:  http://www.correiodoestado.com.br

A ausência de uma nova narrativa na Rio+20 - Por Leonardo Boff

O vazio básico do documento da ONU para a Rio+20 reside numa completa ausência de uma nova narrativa ou de uma nova cosmologia que poderia garantir a esperança de um “futuro que queremos” lema do grande encontro. Assim como está, nega qualquer futuro promissor. Para seus formuladores, o futuro depende da economia, pouco importa o adjetivo que se lhe agregue: sustentável ou verde. Especialmente a economia verde opera o grande assalto ao último reduto da natureza: transformar em mercadoria e colocar preço àquilo que é comum, natural, vital e insubstituível para a vida como a água, solos, fertilidade, florestas, genes etc. O que pertence à vida é sagrado e não pode ir para o mercado dos negócios. Mas está indo, sob o imperativo categórico:  apropia-te de tudo, faça comércio com tudo , especialmente com a natureza e com seus bens e serviços. Eis aqui o supremo egocentrismo e a arrogância  dos seres humanos, chamado também de antropocentrismo. Estes veem a Terra como um armazém de

Atentado suicida contra igreja na Nigéria deixa 15 mortos

Pelo menos quinze pessoas morreram e quarenta ficaram feridas neste domingo em um atentado suicida contra uma igreja de uma cidade do nordeste da Nigéria , segundo um novo registro dos serviços de emergência locais. Um registro anterior havia indicado nove mortos, incluindo o terrorista suicida, e 35 feridos. "Depois da explosão da bomba (na cidade de Bauchi), a equipe de operações de emergência foi ao local para socorrer as vítimas. Ela retirou 40 pessoas feridas e registrou 15 mortes", indicou em um comunicado a agência de emergência do estado de Bauchi. Os feridos foram levados para um hospital local e a polícia interditou a área onde o atentado foi cometido, segundo o comunicado. O atentado não foi reivindicado, mas o grupo islamita Boko Haram , responsável por diversos ataques que deixaram mais de mil mortos desde julho de 2009, efetuou ataques no passado que tiveram como alvo cristãos e igrejas no norte do país, particularmente em dias de celebrações rel