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Mostrando postagens de novembro 23, 2010

Lançamento do livro Tempos de Fascismo

Publicação traz ensaios de especialistas sobre o Fascismo Será lançado no dia 27 de novembro de 2010, sábado, a partir das 11h, na Estação Pinacoteca, Tempos de Fascismo, obra coeditada pela Edusp, Arquivo Público e Imprensa Oficial que oferece aos leitores estudos de especialistas na história e na historiografia do fascismo, racismo e intolerância desde a Itália até o regime ditatorial no Brasil. Tempos de Fascismo: Ideologia, Intolerância e Imaginário Maria Luiza Tucci Carneiro e Frederico Croci (orgs.) Coeditado por Edusp, Arquivo Público e Imprensa Oficial 498 páginas   Em tempos que a população brasileira mais jovem nasceu sob o regime democrático, tão recente na América Latina, e não conheceu os regimes autoritários, “Tempos de Fascismo: Ideologia, Intolerância, Imaginário” passa a ser uma importante contribuição para a divulgação da memória, e porque não dizer, da trajetória de fatores como o racismo e a intolerância, valores ainda tão presentes em nossa sociedade. A fun

Publicação fala sobre sanitarismo e urbanismo no fim do séc. XIX

Arquivo Público do Estado lança livro sobre a história dos cortiços de Santa Ifigênia, bairro da capital paulista, no fim do séc. XIX, e fala sobre as questões de sanitarismo e urbanismo. Será na Estação Pinacoteca, no dia 27 de novembro de 2010, às 11h. Os Cortiços de Santa Ifigênia: sanitarismo e urbanização (1893) Simone Lucena Cordeiro (Org) Coeditado por Imprensa Oficial e Arquivo Público do Estado de São Paulo. 224 páginas “...cortiços e estalagens, casas de dormida, os prédios transformados em hospedarias, as vendas ou tascas, quase todas com aposentos nos fundos para aluguel, os hotéis de 3a. e 4a. ordem, transformados em cortiços” E mais um impressionante contingente de 1.320 indivíduos em apenas 60 imóveis... O trecho acima parece ter saído de O Cortiço, de Aluísio Azevedo, mas retrata São Paulo no fim do séc. XIX, segundo dados do Relatório da Commissão de exame e inspecção das habitações operárias e cortiços no districto de Sta. Ifigênia, de 1893, documento que est

Moral da história - Por Marcelo Leite

Leia este relato de experimentos realizados na década de 1940 por "cientistas" de uma nação "civilizada" noutro país sob sua influência: Os experimentos iniciais com sífilis do estudo empregaram trabalhadoras do sexo intencionalmente infectadas com Treponema pallidum como fonte de infecção para presidiários do sexo masculino. Naquele tempo, trabalhadoras do sexo eram admitidas nas prisões. Quando as taxas de transmissão fêmea-macho se mostraram baixas, a abordagem de pesquisa mudou para a inoculação direta de presidiários e pacientes no hospital psiquiátrico. A maioria dos experimentos envolveu injeção subcutânea de T. Pallidum ou exposição do prepúcio peniano a material infeccioso. A maioria dos sujeitos de pesquisa foi tratada com penicilina, embora os registros disponíveis do estudo não documentem terapia ou finalização da terapia para todos os participantes; alguns receberam só tratamento parcial.   Um sujeito de investigação, paciente com histórico grave de

Mais ricos têm o dobro de estudo que os mais pobres, aponta Ipea - Por Sarah Fernandes

Os 20% mais ricos da população brasileira possuem quase o dobro de anos de estudos dos 20% mais pobres. Enquanto os membros do primeiro grupo têm, em média, 10,7 anos de estudo, os do segundo possuem apenas 5,5 anos de estudo, aponta o relatório: “Situação da educação brasileira - avanços e problemas”, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), na última semana.   O quadro se repete em quase todas as etapas do ensino. A creche, por exemplo, acolhe 34,9% das crianças de 0 a 3 anos do grupo dos mais ricos, contra 11,8% dos mais pobres. Entre as crianças de 4 a 6 anos mais ricas, 93,6% estão na pré-escola, contra 75,2% das mais pobres. O ensino fundamental não apresenta grandes disparidades, tendo em vista as políticas de universalização iniciadas a partir da Constituição Federal de 1988. Isso não ocorre no ensino médio: entre os adolescentes de 15 a 17 anos do grupo dos mais ricos, 75,2% estão matriculados nessa etapa do ensino. Já no grupo dos mais pobres apenas

Partido lança campanha xenófoba na internet e provoca polêmica na Suíça - Por Thaís Romanelli

O partido nacionalista suíço SVP (Partido do Povo da Suíça) causou polêmica ao produzir uma campanha antiimigração que alerta os suíços de como será o país daqui há alguns anos caso a entrada de imigrantes seja facilitada. Em um cartaz, que foi divulgado pela internet, o partido compara duas fotografias: uma que mostra quatro modelos nuas de costas prestes a mergulhar no lago Zurique e outra na qual um grupo de mulheres imigrantes, que utilizam véus muçulmanos, se banham de roupa possivelmente no mesmo lago. Abaixo das fotos um texto indica que a primeira delas foi tirada em 2010 e a segunda seria uma viagem ao tempo até o ano de 2030, quando a Suíça estaria tomada por imigrantes.   A campanha foi produzida em razão do referendo que acontecerá no país na próxima semana e visa decidir se os estrangeiros que tenham sido considerados culpados de assassinato, estupro, tráfico de drogas e outros delitos graves devem ser deportados ou não. A iniciativa foi proposta pelo SVP que garante q