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Mostrando postagens de maio 20, 2012

Brasileiras criam modelos de véus islâmicos e vendem pela internet - Por Adriana Terra

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Há poucos anos, o comércio brasileiro do véu islâmico hijab restringia-se a nomes conhecidos apenas nas mesquitas.  “Levava tecido para as costureiras fazerem, mas nem sempre elas entendiam, apesar de ser uma coisa super simples”, conta a paulistana Fernanda Kholoud, 26, descendente de árabes por parte de pai e muçulmana desde criança.  Véu mais popular entre as seguidoras do islã que vivem no Brasil, o hijab não tem um corte especial. Trata-se de um pedaço de tecido retangular e de tamanho variável, mas suficiente para cobrir cabelo, nuca e colo da mulher.  O material deve ser leve, para que o hijab tenha bom caimento. Deste modo, quando não há o véu específico, é comum adaptar lenços. Com o auxílio da internet, no entanto, tem sido mais fácil comprar no Brasil o hijab e acessórios complementares, como forros, faixas e prendedores.    Em 2006, Fernanda começou a vender véus que inicialmente eram trazidos do exterior por amigos e depois passaram a ser confec

Igreja cenário da única Palma de Ouro do Brasil está abandonada em Salvador - Por João Paulo Gondim

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A Igreja do Santíssimo Sacramento do Passo, palco do filme:  "O Pagador de Promessas"  está fechada desde 1998 e não há projetos concretos para restauração Foto: Reprodução Cena do filme "O Pagador de Promessas" Do alto da sua escadaria de 55 degraus, ela surge imponente. Mas quando se vê de perto, decadente. Construída em 1736 para ser a matriz da freguesia criada 18 anos antes, a igreja do Santíssimo Sacramento do Passo, no Centro Histórico de Salvador , está trancada desde 1998. Naquele ano, telhas e forro, devorados por cupins, caíram sobre o retábulo e o altar, atingindo cinco imagens sacras. A partir de então, está de portas fechadas, quebradas e sujas o templo eternizado em um filme de Anselmo Duarte (1920-2009, que há 50 anos, 23 de maio de 1962, causou furor em Cannes, dando ao Brasil a sua única Palma de Ouro: "O Pagador de Promessas". Saiba tudo sobre o festival de Cannes Procurando locações para a versão cinematográfica da pe

Sociólogo da Medicina/Unesp lança livro sobre a espiritualidade na área da saúde - Por Leandro Roch

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U m tema que ainda é considerado tabu entre os profissionais de saúde motivou uma extensa pesquisa etnográfica e resultou na publicação de um livro de autoria do professor e sociólogo Rodolfo Puttini, do Departamento de Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB).  A obra:   “Medicina e Espiritualidade no Campo da Saúde” será lançado dia 23 de maio, às 16 horas, na Biblioteca do Câmpus e na Livraria Martins Fontes , em São Paulo, dia 18 de maio. A pesquisa foi conduzida para elaboração da tese de doutorado de Puttini na área de Saúde Coletiva. “Propus descrever as práticas espirituais e médicas em um hospital administrado por religiosos do espiritismo. Mas, justamente por essa questão ser tabu, necessitei aprofundar previamente estudos que envolviam o problema das terapias espirituais nas Ciências Sociais brasileiras e nas Ciências Médicas, imbricadas ao campo da saúde”, comenta o autor. Na primeira parte do livro, que recebeu auxílio da Fapesp
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Annablume Editora convida para o lançamento do livro de Maria Cláudia Araujo O livro do desassossego e as máscaras de Deus em Fernando Pessoa Dia 26 de maio de 2012, sábado, às 17h30 Festival da Mantiqueira 25 a 27 de maio de 2012, das 10 às 22 horas Estande da Fundação Cultural Cassiano Ricardo Praça Cônego Manzi -  São Francisco Xavier - São José dos Campos - SP Maria Cláudia Araujo analisa quatro personagens de Fernando Pessoa: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares; e traz à luz as diferenças e equivalências entre essas máscaras heteronímicas, a fim de ressaltar os aspectos imanentes e transcendentes que apontam para o divino na poética pessoana. A autora dá especial atenção para o “falso paganismo” que há em mestre Caeiro, pouco observado ao primeiro olhar, pois ele não crê nos deuses da mitologia como entes sobrenaturais, e o que nela preza é apenas a objetividade que flui para a arte, não a religiosi