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Mostrando postagens de abril 11, 2009

Significado da Páscoa varia para as religiões - Por Valter Lima

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Evangélicos, espíritas, umbandistas, adeptos do candomblé, wiccanos e espiritualistas possuem sua forma própria de recordar o sacrifício, morte e ressurreição de Cristo. Depois de 40 dias voltados à reflexão, católicos de todo mundo estão prontos para a Semana Santa. No período da Quaresma, os religiosos mais fervorosos optam pelo jejum e pela oração intensa para perdão dos pecados. Entretanto, a comemoração da Semana Santa não é semelhante em todas as religiões. Evangélicos, espíritas, umbandistas, adeptos do candomblé, wiccanos e espiritualistas possuem sua forma própria de recordar o sacrifício, morte e ressurreição de Cristo na cruz. Pela tradição católica, a Quaresma é o período mais importante do Cristianismo e, portanto deve ser vivido com fé, através da penitência e da conversão verdadeira, segundo o padre Jerônimo Peixoto, pároco da Catedral Metropolitana de Aracaju . “A Semana Santa é uma oportunidade dos católicos se aproximarem mais de Deus”, ressalta. Sendo assim, o bom c

Eduardo Rodrigues Cruz – Entrevista – Por Flavia Natércia

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Eduardo Rodrigues Cruz é físico, mas se tornou professor e pesquisador de teologia e ciências da religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Com isso, porém, não abandonou as ciências naturais; ele apenas as analisa sob um outro prisma. Entre seus interesses como pesquisador estão a cultura científica moderna, a história e a filosofia da ciência e a ambivalência do progresso científico. Para ele, toda a confusão entre a teologia e o darwinismo vem da mistura entre natureza, um conceito filosófico-científico, e a criação, um conceito teológico. Mas, por ser o darwinismo uma teoria de amplo espectro, não vê separação possível entre a explicação dos fenômenos naturais e a administração dos desejos e sentimentos humanos, diferentemente do paleontólogo e divulgador da ciência Stephen Jay Gould, para quem ciências naturais e religião representam dois “magistérios não-interferentes”. Por outro lado, Cruz acredita ser bom que a teoria da evolução tenha dispensado a figura de um