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Mostrando postagens de outubro 25, 2015

Sínodo da Família abre timidamente as portas a algumas mudanças – Por Angelo Carconi

Divorciados e acolhimento de homossexuais devem ser decididos em cada caso e cabe ao bispo e aos padres de cada diocese fazê-lo. Confirmam-se as informações e as notícias dos últimos dias: o Sínodo dos Bispos sobre a Família abre timidamente as portas a novas soluções e propostas da Igreja em questões como o acompanhamento de homossexuais ou o acesso de divorciados recasados à comunhão, mas deixa de lado propostas mais arrojadas. Os participantes na reunião que durou três semanas propuseram ontem um "caminho de discernimento" para os católicos divorciados que voltaram a casar-se pelo civil, no relatório final dos trabalhos. O texto que vai ser agora entregue ao Papa refere que é missão dos padres "acompanhar as pessoas no caminho do discernimento segundo o ensinamento da Igreja e as orientações do bispo". Na conclusão dos trabalhos, 178 dos 265 participantes que votaram o documento (mais um voto do que os necessários para a maioria de dois terços) aprova

Eduardo Cunha mistura política e religião – Por Caio Barbosa

Fiéis acreditam que presidente da Câmara faz mau uso do nome de Jesus. O povo merece respeito. Este é o discurso de campanha e de vida do presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha ( PMDB-RJ ). No entanto, como diz o próprio povo, na teoria à prática é outra. Réu em uma fila de processos, acusado em uma série de escândalos, a ficha suja de Eduardo Cunha parece não ter fim. Na semana passada, o procurador-geral da República em exercício, Eugênio Aragão, revelou que o deputado tem uma frota de carrões em nome de Jesus. No caso, Jesus.com, uma de suas empresas. Na internet , são de propriedade de Cunha mais de 200 endereços com o nome de Jesus ou usando a religião em benefício próprio. Resumindo: Cunha praticamente privatizou Cristo na internet . Em seu nome. Este tipo de comportamento tem indignado aqueles que seguem, de fato, os ensinamentos da Bíblia. O pastor presbiteriano Edson Fernandes, mestre e doutor em Teologia pela PUC, é um dos que ficam perplexos

Os pastores do Congresso - Por Andrea Dip*

Como as igrejas evangélicas escolhem seus políticos? Qual o segredo da força da bancada para barrar os avanços sociais e garantir privilégios como a isenção fiscal e a concessão de rádios e TV? Homens de terno e mulheres de saia com a Bíblia na mão vão enchendo o auditório. Alguém regula o som do violão e dos microfones. A música que celebra “júbilo ao Senhor” estoura nos alto-falantes, e a audiência canta junto. Em um púlpito no palco, os pastores abrem o culto com uma oração fervorosamente acompanhada pelos fiéis. Uma descrição comum de um culto evangélico não fossem os pastores, deputados, falando de um púlpito improvisado no Plenário Nereu Ramos da Câmara dos Deputados de um país laico chamado Brasil. E se o (até então) presidente da Câmara , Eduardo Cunha ( PMDB ), anunciado do púlpito ao entrar no recinto pelos pastores João Campos ( PSDB/GO ) e Sóstenes Cavalcante ( PSD/RJ ), não tivesse deixado de lado a agenda oficial para participar da celebração e tirar selfi

Terreiros de Candomblé passam a ter os mesmo Direitos de Igrejas – Por Léo Duarte

Decreto garante aos terreiros de Candomblé os mesmos direitos jurídicos e administrativos que igrejas e templos de outras religiões já possuem. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) na última quinta-feira (20/10) e assinado durante a inauguração do Observatório Permanente da Discriminação Racial e Violência contra LGBT. Com esse decreto os templos de religiões como Candomblé, Unzon, Mansu, Centros de Caboclo, Centros de Umbanda, Kimbanda, Ilê, Ilê Axé, Kwé e Humpame passam a ter direitos como a imunidade tributária e facilidade para se organizarem juridicamente como instituições e ainda fazer a regularização fundiária. De acordo com a prefeitura de Salvador , a capital baiana tem mais de 1,2 mil terreiros dessas religiões e comunidades e o poder público tem o dever de proteger o patrimônio religioso deles. “Essas entidades possuem formas próprias de organização e são de extrema importância cultural, social e econômica, utilizando conhecimen