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Mostrando postagens de outubro 31, 2009

"Temos uma 3ª escravidão no Brasil", diz especialista

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O sociólogo e professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), José de Souza Martins, é considerado um dos intelectuais brasileiros mais respeitados. De origem humilde, foi operário aos 11 anos de idade e formou-se em Ciências Sociais em 1964, pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Sua formação teve influência de professores como Florestan Fernandes, Otávio Ianni e Fernando Henrique Cardoso. Quando começou a pesquisar as questões agrárias e do trabalho, criou uma "sociologia da vida cotidiana", que ajuda a entender a sociedade pelo que está à margem. Seu conhecimento ajudou na formação do Grupo Executivo de Repressão ao Trabalho Escravo , durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, e o levou a ser, durante 10 anos, membro da Junta de Curadores do Fundo Voluntário da Organização das Nações Unidas (ONU) contra as Formas Contemporâneas de Escravidão. Martins cativa o interesse pela investigação social sobre os excluídos até em seu hobby, a fotogr

Ugo Giorgetti filma os dilemas da "sociedade do prazer" – Por Mauricio Stycer

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Sem apresentar um filme desde 2004, o cineasta Ugo Giorgetti comparece à Mostra de Cinema de São Paulo com dois novos projetos, que serão exibidos em sequência neste sábado (31/10), no Unibanco Arteplex . Como de hábito, Giorgetti coloca o dedo na ferida, propondo discutir temas incômodos, mas fundamentais, que caracterizam todo o seu cinema (“Festa”, “Sábado”, “O Príncipe”, entre outros). “Paredes Nuas”, uma madame milionária, cujo marido foi preso por crime financeiro, conversa com seus empregados e seu advogado sobre o futuro. Em “Solo”, um idoso solitário expõe para a câmera sua dificuldade em se adaptar aos tempos modernos. “Paredes Nuas” é um filme de 52 minutos, feito para a televisão, com recursos da Secretaria da Cultura de São Paulo , a ser exibido na TV Cultura . A história se desenrola integralmente na sala de uma mansão, dias depois da prisão do dono da casa, cujo retrato na parede é a única obra de arte que a polícia não recolheu. A empregada e o motorista, angusti