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Mostrando postagens de setembro 24, 2012

Verba de R$ 1 bilhão para universidades fica sem uso – Por venceslau borlina filho

Instituições não conseguem utilizar dinheiro do BNDES para financiar melhorias. Elas afirmam que há muitas exigências para obter recursos do programa feito em parceria com o MEC Uma verba de R$ 1 bilhão destinada ao financiamento de melhorias das universidades do país a juros mais acessíveis está parada, sem uso, desde abril do ano passado. O dinheiro faz parte de um programa do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) desenvolvido em parceria com o Ministério da Educação. Ele pode ser usado para financiar de obras e compra de equipamentos e de softwares a gastos com capacitação e treinamento para gestão. O problema, segundo as universidades, é que o acesso ao dinheiro disponibilizado pelo IES (Programa de Melhoria do Ensino das Instituições de Educação Superior) possui uma lista de requisitos extensa, o que dificulta o pedido de empréstimo. Entre as exigências estão a adesão a programas para o ensino superior, como o Fies (Fundo de Financi

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Morre o cientista político Carlos Nelson Coutinho

O cientista político Carlos Nelson Coutinho morreu na quinta-feira (20/09), aos 69 anos, em sua residência na capital fluminense, vítima de um câncer no pulmão, de acordo com nota divulgada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor livre-docente da E scola de Serviço Social da UFRJ, Coutinho tornou-se reconhecido internacionalmente como um dos maiores especialistas no pensamento do filósofo húngaro György Lukács e do italiano Antonio Gramsci. É também autor de elogiada tradução para o português do clássico O Capital , de Karl Marx. Em nota, o reitor da UFRJ , Carlos Levi, manifestou pesar pela morte do professor, que segundo ele foi um dos nomes de maior destaque na história da universidade: “Gramsciano de referência nacional e internacional, seu trabalho ajudou a formar pesquisadores e pensadores marcados pelo traço crítico essencial para a universidade e para a mudança social. Como reitor, tive o prazer de conferir-lhe, recentemente, o título de Profes

Livro faz imersão no universo dos Mebengokre - Por José Tadeu Arantes

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Compreender o “outro”, o “diferente”, é o permanente desafio do antropólogo. Para superá-lo, além do repertório científico, é preciso desenvolver uma atitude intensamente receptiva, uma silenciosa capacidade de observação que possibilite ultrapassar a superfície dos entes e fenômenos para buscar as concatenações subjacentes que lhes conferem sentido. Tanto mais quando, como lembrou o antropólogo francês Pierre Bourdieu, a vida social não é regida por regras explicitadas verbalmente, mas por hábitos acumulados ao longo de incontáveis gerações. O livro de Vanessa Rosemary Lea, Riquezas intangíveis de pessoas partíveis, é o testemunho desse desafio. Com suas quase 500 densas páginas, a obra é fruto de mais de três décadas de imersão da pesquisadora no universo material e imaterial dos Mebengokre, do Brasil central. Professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) , Lea teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pe