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Mostrando postagens de novembro 14, 2012

Historiadores se dividem sobre lei que regula a profissão

Aprovado no Senado na semana passada, um projeto de lei que regulamenta a profissão de historiador levanta dúvidas sobre seu alcance e divide os principais interessados na medida. De acordo com o texto, que ainda precisa ser votado na Câmara dos Deputados , apenas quem tem diploma de graduação, mestrado ou doutorado pode exercer a profissão, em atividades como o magistério, a pesquisa e a organização de documentos e informações históricas. A maior parte dos historiadores ouvidos pela Folha classifica o projeto de corporativista. Outros, mesmo quando se declaram contrários ao "monopólio do saber" , defendem a obrigatoriedade da formação ao menos para os professores de história. "Isso é um corporativismo inadmissível. Reserva de mercado é algo absurdo. Posso listar grandes historiadores brasileiros que não são formados em história" , diz o cientista político e historiador José Murilo de Carvalho, ele mesmo sem graduação na área, mas com pós-doutorado em

Conhecimento não é fator determinante para formação de opinião sobre ciência - Por Elton Alisson

  As pesquisas sobre percepção pública da ciência e tecnologia realizadas em diferentes países, incluindo o Brasil, com o objetivo de avaliar a opinião dos cidadãos sobre temas científicos e tecnológicos deparam com o desafio de explicar quais fatores influenciam atitudes, interesse e engajamento em relação a esses assuntos. Isso porque, do conjunto de indicadores utilizados nessas pesquisas para analisar quais fatores são mais relevantes na formação de interesses e atitudes dos cidadãos sobre ciência e tecnologia, como renda, educação, idade e escolaridade, nenhum deles consegue explicar minimamente a variabilidade das respostas. “Tem alguma outra variável que não estamos medindo que determina o tipo de atitude das pessoas sobre ciência e tecnologia em geral”, disse Juri Castelfranchi, professor do Departamento de Sociologia e Antropologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) , durante conferência sobre os des

"JANELAS NO TEMPO"

Lançamento da coletânea de crônicas "JANELAS NO TEMPO" Dia 23 de Novembro de 2012: Das 16h00 as 18:00h: CENTRO HISTÓRICO MACKENZIE Rua Maria Antônia, 307 - prédio 1 - Higienópolis - São Paulo Das 19:30 as 22:00h:  LIVRARIA OFICINA CULTURAL Rua Augusto Tolle, 1029 - Santana - São Paulo

XXVII Simpósio Nacional de História

XXVII Simpósio Nacional de História Conhecimento histórico e diálogo social Natal - RN,  de 22 a 26 de julho de 2013 De 01/09/12 a 02/12/12:  Período de inscrições de propostas de simpósios temáticos e minicursos. Para maiores informações acesse: http://www.snh2013.anpuh.org

O Sentar e o Caminhar

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'Temos que resistir a transformar a vida digital em religião', diz escritor

Autor do recém-lançado "Vertigem digital - porque as redes sociais estão nos dividindo, diminuindo e desorientando" , Andrew Keen critica a maneira inapropriada de compartilhamento de dados pessoais nas redes sociais. Na era dos smartphones, tablets, redes sociais, será que dá para ter privacidade? Ou até mesmo querer privacidade? Andrew Keen é autor dos livros:  "O Culto do Amador - como a internet está matando a nossa cultura" , lançado em 2007, e o recente:  "Vertigem digital - porque as redes sociais estão nos dividindo, diminuindo e desorientando" . Ele critica o compartilhamento de dados pessoais, que se tornou quase uma obrigação neste mundo cada vez mais conectado. “Eu não quero compartilhar meus dados mais íntimos, que saibam onde estou, o que eu leio, vejo ou ouço, quem são meus amigos, o que eu fiz e o que vou fazer. Compartilhar é uma escolha. Nós queremos criar um mundo, uma plataforma em que vivemos onde compartilhamos tudo, ou