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Mostrando postagens de maio 13, 2015

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Magia e religião: qual é a diferença? – Por Enrique Anrubia

Se uma pessoa quer alcançar um objetivo, qual é a diferença entre rezar para conseguir isso e fazer uma simpatia ou lançar um feitiço?  Há pessoas que consideram que rezar é um absurdo. Por outro lado, também existem aquelas que acham que a oração pode consertar todas as coisas, como curar doenças ou solucionar um casamento. Em geral, a verdade e a falsidade andam juntas e, por isso, podemos adiantar uma conclusão: é mentira que rezar é um absurdo; mas é verdade que rezar não cura doenças nem soluciona casamentos. O mais interessante disso tudo é que a falsidade de ambas as posições tem a mesma tese como fundamento. Esta tese comum pode ser observada claramente na diferenciação feita pela antropologia cultural clássica entre magia e religião.  Malinowski, um desses antropólogos, conta que alguns nativos das ilhas do Pacífico , quando saíam para pescar com suas canoas em alto mar, realizavam ritos religiosos de oferendas e súplicas. Pelo vi

No Dia do Muçulmano, mulheres explicam como é seguir o Islã no Brasil

Foz do Iguaçu comemora, no dia 12 de maio, o Dia do Muçulmano. "A mulher muçulmana carrega no corpo a religião" , diz Claudia Asma, 44, sobre a responsabilidade feminina diante do islamismo. Brasileira, ela não nasceu em nenhum país muçulmano e não tem familiares praticantes da religião. Claudia, que estudou por seis anos o Alcorão antes de converter, vive em Foz do Iguaçu, cidade que tem a maior comunidade islâmica do Brasil, em proporção à sua população total. A cidade paranaense comemora, no dia 12 de maio, o Dia do Muçulmano. Dentro de uma das mesquitas de Foz do Iguaçu , Claudia e cinco amigas se revezam para explicar o que é ser uma mulher muçulmana e o que significa optar por esse caminho em um país como o Brasil. "Se uma mulher islâmica faz algo de errado, não é uma mulher, e sim uma muçulmana que está fazendo algo de errado", define ela. Vir de família evangélica, segundo ela, facilitou conviver em um ambiente em que o dia a dia é c

Bangladesh tem terceiro blogueiro ateu assassinado no ano

Um blogueiro que fazia críticas ao fundamentalismo religioso em Bangladesh foi esquartejado por uma gangue mascarada quando estava a caminho do trabalho na manhã da terça-feira (12/05). O ataque a Ananta Bijoy Das aconteceu na cidade de Sylhet , no nordeste do país. Bijoy Das tinha um blog no site: Mukto-Mona, página que era moderada por Avijit Roy, também esquartejado em fevereiro. Em março, outro blogueiro, Washiqur Rahman, morreu da mesma forma. Já foram três mortes desse tipo no país desde o início de 2015. Em comum, os blogueiros tinham uma coisa: a não-religião. As vítimas eram ateias e Roy, inclusive, chegou a escrever no site uma crítica sobre intolerância religiosa. Ele foi morto em fevereiro em um ataque com um facão quando estava visitando Dhaka , a capital de Bangladesh . Ele retornava de uma feira de livros com sua mulher. Ela ficou ferida e chegou a perder um dedo. Sara Hossain, advogada e ativista dos direitos humanos em Dhaka , disse à BBC que Bijoy Da

Maioria dos portugueses é católica por tradição familiar e não por convicção – Por Rita Dinis

Estudo do IPAM revela que mais de metade dos portugueses que dizem ter uma religião vai à igreja pelo menos uma vez por semana. Tradição familiar é o que mais determina a orientação religiosa. Um inquérito realizado pelo  Instituto Português de Administração e Marketing, The Marketing School revela que nove em cada 10 portugueses garantem ter preferências religiosas, sendo que desses, a esmagadora maioria (97,1%) afirma ser católica. Mas não por convicção: 87,5% dos inquiridos admite que a sua escolha foi determinada pela tradição familiar. O estudo teve por base 1.200 entrevistas telefónicas, realizadas entre 3 de abril e 3 de maio em todo o território nacional. De acordo com o estudo: ‘Hábitos religiosos da população portuguesa’ , levado a cabo pelo IPAM, The Marketing School , 87,5% dos inquiridos admite que as suas orientações religiosas são determinadas e condicionadas pela respectiva família e não exatamente por crença ou convicção. A margem de erro do inquérito,