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Mostrando postagens de julho 9, 2012

Seminário internacional discute espiritualidade e meio ambiente

Com a intenção de aprofundar as reflexões sobre meio ambiente e espiritualidade, a Comunidade Mundial para a Meditação Cristã (CMMC) promove o Seminário Internacional John Main evento que ocorrerá entre 16 e 19 de agosto na Casa de Retiros jesuíta de Vila Kostka, em Itaici , no município paulista de Indaiatuba.  Os palestrantes principais são o teólogo e filósofo Leonardo Boff e o frade dominicano Frei Betto que, juntos, possuem mais de 100 livros publicados, além do monge beneditino inglês Laurence Freeman OSB, diretor e líder espiritual da entidade organizadora. A CMMC é uma organização que promove a meditação dentro da tradição cristã, usando os ensinamentos do monge inglês John Main, falecido em 1982 .  A meditação é vista como uma forma de oração em silêncio e quietude, do corpo e da mente.  Os primeiros grupos surgiram em Londres, e a comunidade foi fundada oficialmente em 1991 e hoje está presente em mais de 100 países. Promovido anualmente desde 1984 em diferen

Religião Muçulmana consegue mudar regras da FIFA em relação ao uso do véu

A FIFA decide através do órgão responsável pela regulamentação do de futebol a IFBA (International Football Association Board) a liberar o uso do (chador) véu usado pelas mulheres islamitas em partidas de futebol organizado pela instituição. A notícia é muito mais política que esportiva e constitui a primeira grande brecha importante dos religiosos muçulmanos no mundo laico, num setor bastante popular como é o futebol. Sem começar qualquer jogo, são perdedoras todas as mulheres do mundo, porque o Ocidente laico está aceitando se submeter aos preceitos religiosos rígidos. As jogadoras dos países muçulmanos poderão competir com o véu, que cobre a cabeça e uma parte do rosto, mas não é só, mesmo com temperatura elevada que ocorre em alguns países, terão de vestir uma traje de jogging cobrindo todo o corpo, um tanto folgado para não mostrar as formas das jogadoras. O IFAB (International Football Association Board) , já com decisão aprovada por unanimidade, falta só defini

Evangélicos lançam rede social própria em Rondônia - Por Alessandra Curado

Em três dias de abertura ao público, Hizby já contabiliza 3,5 mil membros. Empresários e investidores já aplicaram cerca de R$ 300 mil. Acompanhando o crescimento de adeptos à religião evangélica em   Rondônia, o empresário porto-velhense, Júnior Gonçalves, 26 anos, criou a Hizby, uma rede social para a comunidade interessada em discutir temas relacionados à cristandade.  No domingo (8), a igreja evangélica de missões Metodista Wesleyana, na Zona Sul de Porto Velho, lançou oficialmente a rede social para cristãos.  "Eu era usuário de outras redes como o Facebook e Twitter e, como evangélico, sentia falta de um espaço para discutir assuntos de religião e que gerasse uma construção de conhecimento desses temas. Amadureci a ideia e resolvi criar, com apoio de uma equipe especializada, um meio que fosse menos liberal e que não expusesse tanto a imagem dos seus membros. Foi quando nasceu a Hizby que, em linhas gerais significa 'fazer a diferença'", explica Gon

O impossível pacto entre o lobo e o cordeiro - Por Leonardo Boff

Post festum, podemos dizer: o documento final da Rio+20 apresenta um cardápio generoso de sugestões e de propostas, sem nenhuma obrigatoriedade, com uma dose de boa vontade comovedora mas com uma ingenuidade analítica espantosa, diria até, lastimável.  Não é uma bússola que aponta para o “futuro que queremos” mas para a direção de um abismo. Tal resultado pífio se tributa à crença quase religiosa de que a solução da atual crise sistêmica se encontra no veneno que a produziu: na economia. Não se trata da economia num sentido transcendental, como aquela instância, pouco importam os modos, que garante as bases materiais da vida. Mas da economia categorial, aquela realmente existente que, nos últimos tempos, deu um golpe a todas as demais instâncias (à política, à cultura e à ética) e se instalou, soberana, como o único motor que faz andar a   sociedade .  É a “Grande transformação” , que já em 1944 o economista húngaro-norte-americano Karl Polanyi denunciava vigorosamente.