Postagens

Mostrando postagens de maio 5, 2010

USP - ECA sedia seminário gratuito sobre exílios e migrações

Imagem
O Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação (LEER) da USP, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP , e o Projeto Integrado Arquivo Público do Estado e Universidade de São Paulo (PROIN) promovem entre os dias 13 a 15 o seminário internacional Exílios e Migrações forçadas no Século XX . O evento terá seminários e debates com participação de professores de diferentes faculdades do Brasil e do mundo, como USP, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Hebraica de Jerusalém (Israel). No último dia, haverá uma visita orientada ao Memorial da Resistência (Estação Pinacoteca), que fica no Largo General Osório, 66, Luz, São Paulo. Os debates e seminários acontecerão no Auditório Freitas Nobre, do prédio de Jornalismo da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP (Av. Lúcio Martins Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo). Os interessados devem enviar um email para o endereço: exilio@usp.br requerendo formulário d

Sim, sou filho de santo - Por Aline Peres

Imagem
O Paraná tem cerca de 146 mil seguidores de religiões afro-brasileiras, segundo o Conselho Mediúnico do Brasil (Cebras), que está fazendo um mapeamento dos terreiros de umbanda e casas de candomblé do estado. Mais do que identificar esses locais, o conselho quer convencer cada fiel a assumir sua crença no 12º Censo Demográfico , que começa em agosto. Nas estatísticas oficiais, o número de “filhos de santo”, como são chamados os adeptos dessas religiões, é 20 vezes menor. No último censo populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000, só 6.859 habitantes se declararam umbandistas ou candomblecistas.   O desafio, segundo o presidente do Cebras , Dorival Braz Simão, é fazer com que os seguidores deixem o preconceito de lado e assumam sua religião. Por medo de retaliação no ambiente de trabalho ou até mesmo de amigos, muita gente acaba se declarando católica ou espírita, diz ele. “ Não queremos repetir os resultados do censo de 2000. As religiões afro-

A riqueza da diversidade na experiência do sagrado Por Fátima Oliveira

Imagem
"Formação de Professores e Religiões de Matrizes Africanas: um Diálogo Necessário", livro do sacerdote da religião de matriz africana, professor Erisvaldo Pereira dos Santos, da Universidade Federal de Ouro Preto, preenche uma lacuna, pois a bibliografia na área é escassa e a implementação da lei nº 10.639/03 e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira exigem suporte acadêmico confiável para enfrentar ignorâncias e preconceitos contra as religiões de tradição oral, como as expressas no candomblé das nações ketu, efon, ijexá e xambá, que cultuam orixás; e angola e jeje, que, respectivamente, veneram inquices e voduns. Logo, os candomblés são muitos. O vocábulo candomblé é de origem bantu: ca = uso, costume + ndomb = negro, preto + lê = lugar, casa, terreiro e/ou pequeno atabaque, significando "lugar de costume dos negros". Candomblé é religião e um terreiro de candomblé é

Theodor Herzl o homem que fundou o sionismo Por Jordi Kuhs

Imagem
As cidades de Viena e Budapeste lembraram no domingo (02/05) o 150º aniversário do nascimento do jornalista e escritor austro-húngaro Theodor Herzl, criador do sionismo político e “pai intelectual” do Estado de Israel . Herzl, que viveu até aos 17 anos em Budapeste e o resto da sua vida em Viena, ocupa um lugar de destaque na historiografia judaica. “(Herzl) é um dos maiores. É uma espécie de Moisés moderno. Mudou totalmente a auto-estima dos judeus”, declarou à Agência Efe em Viena o historiador e escritor Doron Rabinovici. A teoria de Herzl era de que, com a existência de um Estado próprio, os judeus podiam ser fortes, algo “revolucionário” para um povo que sofreu violentas perseguições durante séculos. Com a chegada do sionismo, “os judeus transformaram-se em protagonistas da história e deixaram de ser indefesos. Esta foi a grande conquista de Herzl”, explica o autor austro-israelita. Para lembrar Herzl e a sua visão de um lar nacional para os judeus, as comunidades hebraicas