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Mostrando postagens de janeiro 18, 2013

Forbes divulga matéria sobre pastores multimilionários

A revista americana Forbes divulgou uma matéria sobre a riqueza de grandes líderes evangélicos no Brasil .  Segundo a publicação, “a religião sempre foi um negócio rentável. E se acontecer de você ser um pregador evangélico brasileiro, as chances de ganhar na loteria celestial são realmente muito altas hoje em dia”. A lista dos mais ricos é liderada por Edir Macedo, o líder da Igreja Universal do Reino de Deus , com uma fortuna de mais ou menos 950 milhões de dólares. O pastor é ainda dono de várias empresas, como a Rede Record , a Folha Universal , uma gravadora, entre outros. Outros nomes constam na lista, com fortunas um pouco abaixo. São eles: Valdomiro Soares, da Igreja Mundial do Poder de Deu s (220 milhões de dólares); Silas Malafaia, da Igreja Assembléia de Deus (150 milhões de dólares); R. R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus; e, claro, Estevam e Sonia Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo (com apenas 65 milhões de dólares). A revista a

O papel social das religiões – Por Daniella Hiche

O surgimento de novas formas de intolerância religiosa no Brasil reabriu os baús que escondiam a opressão e a violência cometidas contra os seguidores de tradições religiosas não reconhecidas outrora pelo pensamento dominante de nossa sociedade. A intolerância varia imensamente em suas formas e manifestações. Assume as vestes da negação da capacidade ou do direito das religiões de contribuírem para o pensamento e políticas públicas de interesse coletivo, uma forma de intolerância sutil e refinada, praticada pelos mais doutos e mascarada na defesa da laicidade do Estado. Passa pela necessidade enfrentada por indivíduos e coletivos de remodelar suas crenças para atender as aspirações de uma sociedade em evolução. E culmina com "neonismos" de formas mais arcaicas e violentas, incluindo a difamação e a incitação ao ódio, diante de aparente despreparo psicológico coletivo para lidar com a diversidade. Tardia e timidamente, o Brasil começa a se dar conta da pluralidade

Curso: O Sofrimento Humano como Possibilidade para a Fé

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A Perseguição aos Judeus e Muçulmanos de Portugal - D. Manuel I e o Fim da Tolerância Religiosa (1496-1497) de François Soyer

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Em 1496-7, D. Manuel I forçou os judeus a converter-se ao cristianismo e expulsou todos os súbditos muçulmanos. Portugal foi o primeiro reino da Península Ibérica a acabar definitivamente com a coexistência judaico-cristã-muçulmana, criando assim um reino exclusivamente cristão. Tendo por base narrativas e fontes documentais em português, espanhol e hebraico, François Soyer colige as circunstâncias que culminaram nos acontecimentos de 1496-7 e apresenta uma reconstrução detalhada da perseguição aos judeus.  São contestadas visões amplamente aceites sobre o impacto da chegada a Portugal dos judeus expulsos de Castela em 1492, a disputa diplomática que levou à conversão forçada dos judeus portugueses em 1497 e as causas da expulsão da minoria muçulmana.  Este livro trata, pois, o momento crucial da história portuguesa em que a tolerância religiosa deixou de ser parte integrante da política régia. Por esta razão, a circunstância marca uma viragem da política oficial que c

Curso de Ciência da Religião promove debate para marcar Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

No Brasil , desde 2007, o dia 21 de janeiro é comemorado como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Para marcar a data em Natal, o curso de Ciência da Religião, da UERN , vai promover a:  “Roda de Conversa: Conhecendo e Combatendo a Intolerância Religiosa” com o objetivo de discutir a temática e socializar ações e estratégias de enfrentamento a esse problema de grande repercussão social. O evento será às 19h da próxima segunda-feira (21), no Complexo Cultural de Natal ((Av. Dr. João Medeiros Filho, s/n, Potengi, Natal/RN – Tel: 3232-6120), com entrada gratuita. Segundo a professora Irene de Araújo Van Den Berg, coordenadora do curso de Ciência da Religião, essa será a primeira vez que o evento será realizado, mas deverá entrar para o calendário do Campus de Natal da UERN. “Por todo o Brasil, nesta data, são realizados inúmeros eventos sobre a intolerância religiosa. Nesta primeira edição do nosso debate, vamos focar nas religiões de matriz afro-bra

Livro traça a genealogia do movimento hip hop – Por Karina Toledo

A genealogia do movimento hip hop, desde suas influências africanas mais longínquas, passando pela popularização nos Estados Unidos durante os anos 1970 e a chegada ao Brasil na década de 1980, foi traçada pelo historiador Rafael Lopes de Sousa no livro  O movimento hip hop:  a anti-cordialidade da ‘república dos manos’ e a estética da violência lançado pela editora AnnaBlume. Mais do que um levantamento histórico, a obra busca compreender as demandas que os jovens da cultura hip hop trazem à tona, como eles se tornam porta-vozes da experiência negra e repercutem no cotidiano da periferia de São Paulo nos dias de hoje. O primeiro capítulo investiga as bases históricas de formação da cultura hip hop, que segundo Sousa é composta por quatro elementos principais: a música rap (ritmo e poesia na sigla em inglês), a dança break, o grafite e as figuras do DJ e do MC (disc-jóquei e mestre-de-cerimônias). Foi no bairro nova-iorquino do Bronx , na primeira metade da déc