492 anos da Reforma Protestante - Por Daniel Carvalho




O grande feito de Martinho Lutero, o homem que mudou o curso da história do cristianismo no mundo com a Reforma Protestante, completará amanhã 492 anos. Em Mogi das Cruzes, a data será reverenciada na reunião do Copomc (Conselho de Pastores e Obreiros de Mogi das Cruzes), na Igreja Batista de Brás Cubas, a partir das 8h30. Na ocasião, o conferencista e escritor Russell Philip Shedd tratará do tema: "492 Anos de Reforma - De Volta para a Bíblia".

O marco da Reforma refere-se ao dia em que Lutero, um monge alemão, afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica. Neste documento, ele conclamava a retomada das raízes do cristianismo em uma época em que a Igreja Católica ostentava o poder absoluto e descabido, como a venda das indulgências. Os fiéis pagavam para ser perdoados pelos seus pecados.

A historiografia católica tradicional retrata Lutero como um monge louco, um psicótico demoníaco derrubando os pilares da Igreja Mãe. Para os protestantes ortodoxos, ele foi o cavaleiro divino, um Moisés, um Sansão, um Elias, até mesmo o Quinto Evangelista e o Anjo do Senhor. Já a literatura registra que Lutero sempre viu a si mesmo como um fiel e obediente servo da Igreja.

Em entrevista ao Mundo Gospel, Shedd destacou o principal legado da Reforma. "Trata-se do conceito de ganhar a certeza da salvação pela morte e ressurreição de Cristo, e não pela fé na Igreja Católica. Um relacionamento com uma pessoa é muito diferente de um relacionamento com uma instituição. A Bíblia se tornou a última fonte de autoridade, e não o papa", explicou Shedd.

Outros pontos dos 492 anos da Reforma serão abordados pelo conferencista durante a reunião do Copomc. A Igreja Batista de Brás Cubas fica na rua Padre Álvaro Quinonez Zuniga, 425.

Fonte: http://www.moginews.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"Negociar e acomodar identidade religiosa na esfera pública"

Pesquisa científica comprova os benefícios do Johrei

A fé que vem da África – Por Angélica Moura