Palestra ressalta valores aos educadores - Por Juliana Daibert



“Educar para quê? Reflexões sobre educação, cultura e ética”.


Foi o tema da palestra proferida pelo diretor da Escola Superior de Teologia da Universidade Mackenzie, de São Paulo, Hermisten Maia Pereira da Costa, na terça feira, 08/12, no encontro de encerramento da etapa 2009 do Programa Educacional O Diário na Escola.


Graduado em pedagogia, filosofia e teologia, Costa é mestre e doutor em Ciências da Religião e falou a uma plateia formada por profissionais da educação e participantes do programa sobre um assunto considerado de extrema importância pelos cerca de 130 presentes, a exemplo de Amália Bovolin, supervisora educacional da Escola Nunicipal Vitor Beloti, de Maringá. “A palestra abordou algo que é essencial para o educador, que é pensar sobre o resultado do trabalho, ou seja, o cidadão que está sendo formado”, diz ela.

Segundo Costa, é preciso enxergar o educando como um sujeito ativo no processo educacional. “Nossos alunos não são mármore”, disse. No dia a dia das escolas, na avaliação do pedagogo, a ideia da formação não está posta de maneira clara para os professores. “Será que a escola está pensando no homem e mulher que deixarão os bancos escolares para assumir seus papéis na sociedade?”, questionou.

Para a professora Amália, ouvir uma palestra em que os valores morais e éticos são valorizados se assemelha a resgatar em ‘gavetinhas’ profundamente guardadas as crenças que construíram o cidadão que hoje está na sala de aula. “Explicamos aos alunos sobre os malefícios da corrupção para a sociedade, mas nos esquecemos de que dentro da nossa própria casa assumimos condutas tão reprováveis quanto”, reconhece ela. Nas palavras de Costa, a realidade é vista pelo cristalino e o difícil é enxergar o próprio cristalino.

A difícil relação entre alunos e professores, cada dia mais acentuada, foi resumida pelo pedagogo como o reflexo da sociedade. “Não há uma escola em paz se a sociedade está em guerra. A escola trabalha para mudar a sociedade, mas sozinha ela não conseguirá resultado nenhum. O trabalho social deve ser completo e oferecer saúde e segurança, entre outros direitos.”

Fonte:  http://www.odiariomaringa.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"Negociar e acomodar identidade religiosa na esfera pública"

Pesquisa científica comprova os benefícios do Johrei

A fé que vem da África – Por Angélica Moura