Redes Sociais - Por Denise Almeida

2009 foi considerado por muitos o ano do boom das redes sociais. Foi o ano em que o Twitter começou a ganhar cada vez mais notoriedade, e passou a ser, mais do que uma mera rede social, uma verdadeira fonte noticiosa, em tempo real.

Foi o ano em que o Facebook teve o seu maior aumento de utilizadores de sempre, e em que as redes sociais se foram tornando cada vez mais essenciais. Hoje em dia qualquer pessoa pode criar a sua própria rede social, gratuitamente, em sites como o Ning. Exemplos de redes sociais criadas nessa plataforma são Café História ou Historiografia, às quais pertenço por estarem directamente ligadas à minha área de estudos.

No entanto, e como não podia deixar de ser, os livros também têm a sua quota-parte. É em redes sociais como o Bookworms (Portuguesa) ou a Goodreads (Americana) que os livros assumem o papel principal, em que os livros são tudo aquilo que importa. Qualquer pessoa com uma conta de e-mail activa se pode juntar a estas redes sociais que têm como objectivo a descoberta social de livros on-line.

Poderá perguntar-se para que servem estas redes… Gabar-nos sobre os livros que lemos? Ver o que é que os nossos amigos andam a ler? Apesar de também puder fazer isso o objectivo destas redes sociais é maior e mais nobre do que a ostentação ou a curiosidade, o seu objectivo é tornar a leitura algo divertido, é incentivar à leitura, é fazer com que os apaixonados pelos livros se apaixonem ainda mais e que os desapaixonados se apaixonem.

O objectivo destas redes sociais é que sejamos mais do que seres acéfalos que se limitam a ver, sem qualquer reflexão, tudo aquilo que a televisão nos impinge. O objectivo destas redes sociais é única e simplesmente tornar a leitura, mais do que uma obrigação, num prazer, e isso só pode ser uma coisa nobre.

Fonte: http://www.expressodasnove.pt