Policarpo em cinco olhares - Por Dib Carneiro Neto

 Síntese de uma trajetória retumbante.
Exemplo do vigor criativo de um encenador em plenos 80 anos de vida.
Lição de bom teatro que se alia a múltiplas linguagens artísticas. Soco na boca do estômago do público interessado em entender o Brasil de ontem para discutir o país de hoje.

O ator Hilton Cobra no papel de Policarpo



Assim surge Policarpo Quaresma, de Antunes Filho. Com sessões que andam lotando o Sesc Consolação e aplausos em cena aberta, o espetáculo enobrece os palcos paulistanos com momentos de genialidade.

"O teatro faz justiça a Lima Barreto (autor do livro Triste Fim de Policarpo Quaresma)", escreve Jefferson Del Rios.
"Uma encenação que engrandece o desejo", opina Mariangela Alves de Lima.
"Há algo de diferente no sólido percurso do diretor", comenta a crítica de dança Helena Katz, encantada com os cortejos.
"Antunes está mais viscontiano do que nunca", compara o crítico de cinema Luiz Carlos Merten.
E um crítico convidado, o ator e diretor César Augusto, arremata: "Bom para o teatro, bom para o cidadão."


POLICARPO QUARESMA

Sesc Consolação. Teatro (320 lugares). Rua Dr. Vila Nova, 245, 3234-3000. 6ª e sáb., 21h; dom., 19h. Até 6/6/2010.


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