Espiritualidade na Saúde - Por Vera Luza

“O ser humano, um ser espiritual; A relação humana, lugar de espiritualidade; Para uma espiritualidade saudável e Repensar a prática pastoral da espiritualidade” são os temas agendados para o 22.º encontro nacional da pastoral da saúde, nos próximos dias 23, 24, 25 e 26 de Novembro, em Fátima, com a participação das dioceses e especialistas, em particular profissionais, voluntários e agentes da pastoral paroquial naquele sector.

A iniciativa é da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, departamento da Conferência Episcopal Portuguesa, dirigido por Monsenhor Vítor Feytor Pinto.

“Hoje, em muitas universidades na América e na Europa fazem-se numerosos estudos sobre a dimensão terapêutica da espiritualidade. Em Portugal, é importante aprofundar esta questão. Para fazê-lo, organiza-se o XXIII Encontro Nacional da Pastoral da Saúde”, lê-se no site www.pastoraldasaude.pt

“No debate surgirão questões que preocupam todos os portugueses: a assistência na doença (Serviço Nacional de Saúde), os cuidados continuados e paliativos, os problemas da terceira idade, a comparticipação dos medicamentos, a assistência espiritual, o respeito pela liberdade religiosa e outros”, explica o coordenador nacional da pastoral da saúde.

“A incidência fundamental do encontro estará na preocupação pelo acompanhamento do doente no domicílio, a partir das comunidades paroquiais e outras organizações da Igreja”, afirma ainda Monsenhor Feytor Pinto que este ano, em Maio passado, foi orador convidado da II Jornada Diocesana da Pastoral da Saúde, realizada no Teatro Baltazar Dias, com o tema genérico: “Acção terapêutica de Cristo na missão da Igreja”.

Em referência à pastoral da saúde também é oportuno recordar as palavras de D. António Carrilho na celebração do Dia Mundial do Doente, em Fevereiro passado, em que pediu a mobilização de grupos e a formação de agentes nesta área.

Existindo nesta Diocese um Secretariado para a Pastoral da Saúde, seria bom que as paróquias a ele recorressem, solicitando a ajuda necessária para a instituição de grupos e para a formação de agentes da pastoral dos doentes, no âmbito da acção social e caritativa da Igreja”, afirmou.

“A pastoral da saúde” não é “serviço apenas para os doentes, mas uma pastoral com os doentes”, disse na altura o Bispo do Funchal. “Urge que os cristãos não se fiquem pela compaixão”, mas que “organizem a caridade nas comunidades, de modo que todos sejam incluídos na nossa preocupação de servir”, acrescentou.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"Negociar e acomodar identidade religiosa na esfera pública"

Pesquisa científica comprova os benefícios do Johrei

A fé que vem da África – Por Angélica Moura