Diversidade religiosa é maior no topo da pirâmide social, diz estudo

A diversidade religiosa é maior no topo da pirâmide social, segundo revela estudo intitulado: “Novo Mapa das Religiões” divulgado pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

De acordo com o coordenador do levantamento, Marcelo Neri, seguidores de religiões orientais e afro-brasileiras, por exemplo, são mais comuns nas classes mais elevadas.

“Religiões orientais e afro-brasileiras estão mais presentes no topo (considerando a renda). Quanto mais a renda aumenta, existe mais diversidade religiosa”, disse Neri, conforme publicado pela Agência Brasil.

Religiões

 Apesar da maior diversidade no topo da pirâmide, mesmo nas classes mais altas, o catolicismo ainda é a religião predominante, com 69,1%. Entre os mais pobres, na classe E, por exemplo, este percentual sobe para 72,8%.

No total da população, o percentual de católicos é de 68,7%, sendo maior entre os nordestinos (74,9%).
Ainda conforme o estudo, as seitas evangélicas pentecostais atingem mais os níveis intermediários inferiores da distribuição de renda, sendo 2,4 vezes mais presentes na classe D do que na AB, com 15,34% e 6,29%, respectivamente.

Quanto aos que declaram não ter religião, a classe E se destaca, com 7,72% das citações. Nas classes intermediárias, como a C, 5,73% não têm religião, enquanto que 6,91% na classe AB estão nesta situação.

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