Brasileiros crescem em Universidades dos EUA


As candidaturas de estudantes brasileiros que pretendem fazer pós-graduação em universidades dos Estados Unidos dispararam em 2011, de acordo com levantamento do Council of Graduate School publicado na semana passada. 

Com um crescimento de 14% nas inscrições, o Brasil está atrás apenas da China (18%) e do México (17%) no ranking da entidade. Na média, houve um aumento de 9% no total de estudantes se candidatando para fazer mestrado ou doutorado nos Estados Unidos. 

Este é o sétimo ano seguido de elevação global, depois de uma queda acentuada nos anos de 2003 a 2005. “O Brasil e o México se transformaram em alguns dos principais países no envio de estudantes para as universidades americanas”, segundo Nathan Bell, responsável pela pesquisa. “Por isso decidimos acompanhá-los de perto.”

O Council of Graduate Schools não sabe dizer se a elevação nas candidaturas de brasileiros se deveu à valorização do real em relação ao dólar ou ao crescimento econômico do País. De olho nesse mercado, algumas universidades americanas, como a Columbia, de Nova York, abriram escritórios no Brasil e tentarão cada vez mais atrair estudantes. 

Em cursos como Relações Internacionais e MBAs, a presença de brasileiros na classe é considerada fundamental devido ao fortalecimento do país no cenário internacional. Quando aceitos, os estudantes de doutorado costumam receber bolsas das próprias universidades, no caso de instituições como Yale e Princeton. 

O custo da anuidade ultrapassa os US$ 40 mil em MBAs como o de Chicago ou Stanford. Segundo o levantamento, a maior parte dos estudantes estrangeiros ainda prefere as ciências exatas, biológicas e os MBAs quando se candidatam para estudar nos EUA. Apenas um quarto deles tem interesse nas ciências humanas, diz o estudo do Council of Graduate Schools.

Atualmente, há 8.777 brasileiros estudando nos Estados Unidos, tanto na graduação como na pós-graduação, segundo informações do relatório do Instituto Internacional de Educação. 

Há dez anos, o Brasil tinha mais estudantes em instituições de ensino americanas do que hoje. Caso, porém, a maior parte dos que se candidataram no ano passado seja aceita, o país quebrará um recorde. Os brasileiros estão na 14ª colocação no envio de estudantes ao país. O total é 15 vezes menor do que o da China.

Fonte: http://www.diariodopara.com.br

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