O direito imutável à liberdade religiosa - Por Richard Land


Se Deus é aquele que dá ao homem o direito à liberdade religiosa, então o homem não pode, simplesmente, tirá-lo. Os batistas referem-se a esse direito como o da “competência da alma”.

O que significa “competência da alma”? Vários significados foram usados como: liberdade da alma, liberdade de consciência e competência da alma. Basicamente, isso significa que Deus dá liberdade e habilidade a pessoas que conhecem e respondem à vontade de Deus.
Os batistas acreditam que Deus dá esta competência às pessoas – que estão habilitadas – a fazer escolhas. Os seres humanos não são fantoches ou máquinas. Os batistas enfatizam que essa habilidade não é uma simples característica humana, mas um dom de Deus.
Essa habilidade, se não vier de Deus, torna-se puramente humana. Se isso é compreendido e admitido humanamente, então outros seres humanos podem infringir, contestar, aprisionar ou redefiní-lo.
A Revolução Francesa baseou-se em reivindicações morais, mas eles eram artificiais e assim, literalmente, sem fundamento, sem a permissão de Deus. Essa é uma das razões da Revolução Francesa deteriorou-se no Período de Terror, e a Revolução Americana não passou por esse período.
O século vinte testemunhou formas seculares, a visão de mundo sem religião inevitavelmente levam à decadência e aprisionamento da alma. Veja, por exemplo, o massacre de dezenas de milhões de cidadãos por Josef Stalin, a sangrenta revolução de Mao Tsé Tung, e os campos de morte no Camboja sob Pol Pot e o Khmer Rouge. 
Isso não quer dizer que a religião também não tenha as mãos manchadas de sangue, como a violência da Inquisição, as Cruzadas, guerra entre muçulmanos e católicos, e os conflitos entre católicos e protestantes, marcada por mortes ao longo da história. Quando a religião se corrompe, ela manifesta os mesmos impulsos que esmagam a liberdade da alma: procurar controlar e aprisionar a alma negando o direito dos indivíduos de fazer suas próprias escolhas. 
Coisas terríveis foram feitas em nome da religião, mas não o tipo de religião que professo, nem o tipo de religião que a maioria das pessoas de fé na América quer para nossa sociedade. Ainda, a esmagadora maioria das piores atrocidades aos seres humanos no século vinte foram cometidas não em nome da religião, mas em nome da ideologia ateísta e secular como nazismo, fascismo e comunismo. Nesses sistemas, tanto Deus é subordinado para ser apenas suporte de ideologia, como pode não existir Deus; o único absoluto é o estado.

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