Brasil domina ranking de universidades latino-americanas


As universidades brasileiras dominam o ranking de centros de educação superior latino-americanos publicado nesta quarta-feira pela empresa de consultoria Quacquarelli Symonds (QS), que possui sede em Londres.

O Brasil conta com 65 universidades entre as 250 posições que estão no ranking QS para a América Latina, sendo que a Universidade de São Paulo (USP) aparece no topo dessa lista, enquanto que o México conta com 46 centros, a Colômbia com 34, o Chile com 30 e a Argentina com 26.

Na segunda posição da lista aparece a Pontifícia Universidad Católica do Chile, que é seguida por outra brasileira, a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

A Universidad del Chile, a Universidade Nacional Autônoma do México, a Universidade dos Andes de Colômbia, o Instituto Tecnológico de Monterrey (México), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidad de Concepción (Chile) e a Universidade de Santiago do Chile completam as dez primeiras posições do ranking.

Outros países da América Latina também estão nesta lista, como o Peru (10 universidades), Equador (6), Venezuela (6), Cuba (5), Uruguai (4), Costa Rica (3), Paraguai (3), Panamá (2), Guatemala (1), Nicarágua (1) e Porto Rico (1).

O ranking elaborado pela QS avalia as "250 melhores instituições" da América Latina de acordo com sete critérios: reputação acadêmica, reputação empresarial, quantidade de estudos e publicações, proporção entre número de alunos e professores, presença na internet e quantidade de doutorados.

Este é o segundo ano em que a companhia londrina, que se dedica à avaliação de instituições educativas e de formação desde 2004, elabora uma lista exclusiva para a América Latina.

O ranking reflete um descenso dos centros argentinos em relação ao ano de 2011, já que a Universidade de Buenos Aires, fora das dez primeiras, aparece na décima primeira posição.

"O aumento da relação aluno-professor e a queda de sua reputação fez com que as universidade argentinas fossem superadas pelas instituições do Brasil, México, Colômbia e Chile", assinala a QS.

"As universidades na América Latina atravessam um período de grandes mudanças devido ao aumento da demanda de educação superior, a recuperação da economia e a internacionalização da sociedade", aponta o pesquisador Danny Byrne.

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