Arte angolana gravada na mente dos coreanos



 Convicto de ter dado o seu melhor em quatro meses de performances na Expo Yeosu Coreia 2012, o músico angolano Gelson Castro manifestou nessa terça-feira a plena certeza de que “a arte angolana ficará gravada na mente dos sul-coreanos”.

 “Vamos ficar na memória e na boca dos sul-coreanos. Em diversas áreas, tanto cultural, quanto administrativa e operativa, Angola tem dado o seu melhor. Tivemos o prémio Miss Expo, com a assistente Tatiana Santos, saímos em segundo lugar no campeonato de futsal e quarto lugar no de basquetebol”, disse, em entrevista à Angop.

 O músico, um dos artistas permanentes do Pavilhão de Angola na Expo, disse que a nível da administração foram feitas grandes amizades, na pessoa da comissária de Angola na Expo, Albina Assis, o que facilita a imposição do país nesse magno evento.

 “Estamos a saber impor aquilo que os angolanos sabem fazer melhor, amizades”, considerou o músico, para quem o simbolismo do patriotismo está acima de qualquer outro interesse para todos os membros da delegação angolana.

 Disse, por outro lado, que o seu primeiro pensamento foi honrar o país e não os ganhos que essa participação fosse trazer para a sua carreira a solo, embora reconheça ser essa uma abertura importante para a projecção do seu nome.

 “Vim erguer a minha bandeira, como angolano, e fazer o meu trabalho como angolano, mostrando ao mundo aquilo que Angola vale. Mas acredito que isso dará outro impulso à minha carreira. Dou graças a Deus por ter sido escolhido para Embaixador da Música de Angola na Expo”, disse.

 Lembrou que essa é a sua segunda participação numa Expo, presença que vem aumentar-lhe o currículo artístico e dar outra bagagem em termos de performances.

 “Até agora temos uma média de 300 espectáculos, o que não é fácil. Acho que é mais uma participação, um momento de glória para o nosso país”, comentou Gilson Castro, para quem tem sido agradável repartir o palco co Gizela Silva.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"Negociar e acomodar identidade religiosa na esfera pública"

Pesquisa científica comprova os benefícios do Johrei

A fé que vem da África – Por Angélica Moura