Estudantes de 19 universidades farão intercâmbio em Portugal - Agência EFE


Um grupo de 162 estudantes de 19 universidades públicas brasileiras viajará para Portugal para um intercâmbio de um semestre graças a um convênio com 17 instituições de educação superior do país ibérico.
O acordo de Bolsas Luso-Brasileiras faz parte do Programa Mobilidade Internacional do Santander Universidades e prevê para cada estudante um desembolso de R$ 8,3 mil, segundo comunicou em São Paulo o Santander.
As inscrições para os aspirantes às bolsas de estudos estarão abertas até o dia 2 de setembro e a maioria começará sua experiência na Europa em 2013.
"Esta é a sétima edição do programa e desde 2006 cerca de mil universitários já participaram desta troca acadêmica", afirmou Jamil Hannouche, diretor no Brasil da Divisão Global do Santander Universidades. Para Hannouche, "é muito gratificante contribuir diretamente com a formação dos universitários brasileiros".
O Plano de Apoio à Educação Superior (PAES), criado em 1996 pelo Banco Santander, prevê investimentos até 2015 de R$ 3,5 bilhões, mediante a concessão de 95 mil bolsas de estudos de estudo nos 17 países de atuação da entidade.
As universidades portuguesas que receberão os estudantes brasileiros desta vez são a Técnica de Lisboa, Politécnico Setúbal, Coimbra, Algarve, Beira Interior, Aveiro, Madeira, Nova Lisboa, Porto e Instituto Politécnico do Porto.

O superintendente do Santander Universidades Brasil, Afranio Pereira, afirmou à Agência EFE que a demanda por bolsas de estudos aumentou nos últimos quatro anos. "Vemos que cada vez há mais necessidade de mobilidade internacional por parte dos estudantes e por isso avançamos em programas de internacionalização em países como Brasil, México, Reino Unido, Espanha, México, Portugal, Estados Unidos e Japão", detalhou.
Outro grupo de estudantes brasileiros viajará em setembro a Londres para realizar intercâmbio em algumas universidades britânicas do programa.
A instituição bancária, explicou Pereira, não entrega as bolsas de estudos diretamente de maneira individualizada, mas "mediante as próprias universidades, que são autônomas para suas convocações internas e escolha dos estudantes".

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