Justiça nega retirada de ‘Deus seja louvado’ nas notas de real - Por Amanda Gigliotti


 A justiça rejeitou nesta quinta-feira o pedido do Ministério Públlico Federal (MPF) de São Paulo de retirada da expressão “Deus seja louvado” das notas de real.

Silas Malafaia ironiza ação do procurador que quer eliminar ‘Deus seja louvado’ das cédulas de real. Procuradoria quer excluir expressão 'Deus seja louvado' das cédulas de real. Marco Feliciano opina sobre retirada de “Deus seja louvado” da cédula do real: 'o estado é laico, mas não ateu'.

Segundo a juíza federal Diana Brunstein, a expressão nas cédulas monetárias “não parece ser um direcionamento estatal na vida do indivíduo que o obrigue a adotar ou não a crença assim como também não são os feriados religiosos e outras tantas manifestações aceitas neste sentido, como o nome de cidades".

Além disso, a juíza argumenta que não foi realizada nenhuma consulta a uma instituição laica ou religiosa não cristã que manifestasse indignação quanto ao assunto.

"A alegação de afronta à liberdade religiosa não veio acompanhada de dados concretos, colhidos junto à sociedade", diz Brunstein. O MPF alega que a expressão nas cédulas de real viola os princípios da laicidade, da liberdade religiosa e o da legalidade.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), responsável por incluir a frase nas cédulas de real, acredita que a ação do Ministério Público foi “falta do que fazer”. A decisão ainda é provisória e a não há previsão de quando a ação deverá ser julgada.




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