Atentado em Damasco mata clérigo sunita e outras 14 pessoas


 
O ulemá sunita e defensor do regime sírio Mohammed Said Ramadan al Buti morreu nesta quinta-feira após uma explosão na mesquita Al Iman, localizada no bairro de Al Mazra, em Damasco, informou a agência oficial de notícias "Sana".

A agência qualificou o ataque de "atentado terrorista suicida" e disse que deixou 14 mortos e danos materiais na zona, enquanto outras fontes afirmaram que a explosão foi originada por um carro-bomba.

Al Buti morreu enquanto ministrava uma aula de religião a alguns estudantes dentro da citada mesquita, segundo a "Sana", que detalhou que também faleceram 14 alunos e mais de 40 pessoas ficaram feridas.

Nascido em 1929, Al Burti era um xeque sunita de origem curda que dirigia o departamento de Crenças e Religiões da Universidade de Damasco, assim como a União de Xeques do grupo de países formado por Palestina, Síria, Líbano e Jordânia.

Al Buti se graduou em 1965 na prestigiada Universidade de Al-Azhar, no Cairo, e foi membro dos conselhos dos institutos de Oxford e Taba, este último em Abu Dhabi.

Desde o início da rebelião na Síria em março de 2011, Al Buti sempre apoiou o regime.


 

 

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