Jean Hébrard – Por Marcello Scarrone

“No século XVI, a Igreja inventou uma tradição de muita leitura, mas bem distante da escrita. Os fiéis liam, mas não escreviam.”


A alfabetização não é suficiente. Esta vem sendo uma das bandeiras do educador e historiador francês Jean Hébrard. “Não é simplesmente fazer ler e escrever”, diz ele, “mas uma questão de transmissão cultural”. 


Um dos principais especialistas no estudo da cultura escrita, além de professor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, em Paris, e da Universidade de Michigan (EUA), Hébrard já foi inspetor-geral da Educação Nacional da França. E com a experiência de quem mergulhou no passado para entender o que acontece quando uma pessoa descobre o mundo da escrita, ele acredita que ainda há muito a ser feito no campo da Educação, seja no Brasil ou na França.

Com um português fluente, embora carregado com um inconfundível sotaque francês, Hébrard já criou raízes deste lado do Atlântico. Além de diversas pesquisas em Pernambuco, Bahia e Minas Gerais, ele trabalhou por aqui na elaboração dos parâmetros curriculares durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). E isso sem falar no seu neto brasileiro: “O Brasil, para mim, é o futuro. Toda vez que eu volto, me sinto no país do futuro. Espero tudo deste país”.    

Hébrard é defensor intransigente da escola em tempo integral e acredita que antes mesmo de saberem ler ou escrever, as crianças já deveriam conhecer a literatura. Nesta entrevista à Revista de História, à beira da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, ele explica como isso seria possível. 

“Uma cultura se transmite, como em uma família normal da elite, na oralidade”. O historiador ainda falou sobre os sistemas de ensino da cultura escrita, sobre as pesquisas recentes a respeito do trabalho dos escrivães e revelou o projeto de seu próximo livro, Os papéis da liberdade, sobre uma família haitiana que passou por Cuba, pelos Estados Unidos, e foi parar na Europa. 

REVISTA DE HISTÓRIA O ano da França no Brasil contribuiu para as trocas culturais entre os dois países?

JEAN HÉBRARD As relações entre a França e o Brasil começaram no século XVI, aqui na Baía de Guanabara. Desde então, mantivemos um diálogo constante. A comunidade brasileira em Paris é fantástica. E agora há muitos franceses trabalhando no Brasil. Somos muito parecidos. Temos grandes culturas do passado. O Império português foi um dos primeiros do mundo, assim como o francês. O nascimento do Brasil no início do século XIX foi uma das mais importantes consequências da reorganização dos impérios europeus na era das revoluções. Mas hoje somos dois países com culturas dominadas. O Brasil ficou na sombra da cultura espanhola. A cultura francesa tem o mesmo problema com a americana. Então, estamos jogando na segunda divisão [risos]. E o interessante é ver essas trocas. Estamos agora em um mundo tão globalizado que é preciso construir redes secundárias de trocas culturais. As redes (são muitas: econômicas, diplomáticas, políticas, culturais...) que o Brasil está construindo com os países emergentes me agradam bastante. A França está fora de muitas delas.

RH Seus estudos sobre a história da alfabetização e do letramento o levaram à área da Educação?

JH Claro. É a questão da transmissão da cultura escrita que tanto marcou a minha trajetória. Veja bem: nos anos 1960, meu país estava construindo um modelo escolar equivocado. As crianças das famílias pobres aprendiam a ler sem saber usar esta capacidade para haver uma escolarização sem fracasso. E cada um pensava que a solução estava na implementação de programas de alfabetização cada vez mais sofisticados, sem sucesso. Eu precisava estudar, entender como isso se dava, e pensar em alternativas. A minha conclusão é que essas crianças não têm a cultura escrita antes da leitura. Ler é uma atividade equivocada: você entende bem o que você já conhece. E a cultura dos textos escritos não é a mesma da cultura oral. Para um “novo leitor” (criança ou adulto) bem alfabetizado, o mais difícil é interpretar o sentido das palavras sem ter os conhecimentos que estão envolvidos nestas palavras. Os “herdeiros” das famílias com um capital cultural que se transmite de geração em geração aprendem esta cultura no mesmo momento que eles aprendem a falar, bem antes de saberem ler. Quando eles descobrem a técnica da leitura, o conteúdo dos textos já é familiar. Eu também vi isso no Brasil. Uma professora do Ceará, muito dedicada à educação popular, me dizia: “Meu Deus, fizemos um programa com a Unesco, conseguimos manter os alunos por seis anos na escola básica. E no fim desse tempo, nenhum deles entendia o que estava lendo”. Temos exatamente o mesmo problema na Europa. As classes mais populares não conhecem a cultura escrita. Ou seja: antes de saber ler, é importante que o aluno já conheça a literatura que ele vai ler.

RH Como?

JH Você vai “dizer” a literatura para ele. Vai ler para ele. O que fazemos com os nossos filhos? Nós os preparamos para a leitura descobrindo os livros com eles, falando dos livros com eles. O livro não dialoga com você. Se você não o entende, ele não vai ajudá-lo. Se você fala um contrassenso, o livro não vai contra-argumentar. Se você para de ler, ele permanecerá mudo. O professor e a família é que podem intervir: “Oh, meu Deus, você vai entender isso. É muito simples. Eu posso explicar...”

RH Precisaríamos, então, de outro tipo de escola?


JH Sim. Uma escola onde ler não seja um instrumento ou uma obrigação, mas uma cultura. E uma cultura que se transmite, como em uma família normal da elite, na oralidade. Porque, na elite, a transmissão cultural é oral, falada. Meu netinho brasileiro tem quatro anos e meio e conhece de cor as culturas escritas brasileira e francesa da sua idade.  O pai é francês e a mãe é brasileira. Ele não sabe ler, mas é totalmente envolvido com livrinhos. Sabe páginas do Pica-pau e outras pequenas histórias de cor. Imagina: um dia ficará encantado com a possibilidade de ler aquilo. Essa é a grande questão da democratização da alfabetização. Não é simplesmente fazer ler e escrever, mas uma questão de transmissão cultural.

RH Que experiências foram feitas na França?

JH Algumas alternativas foram testadas pelo ministro Jack Lang no início dos anos 2000. Ele foi um fantástico ministro da Cultura antes de ser ministro da Educação. Isso ajudou. Nós elaboramos um novo programa para as escolas primárias em que essa transmissão oral da literatura era o centro da vida cotidiana desde a pré-escola. A ideia era que cada aluno pudesse falar de mais de cem livros na fim do primário; que cada aluno tivesse uma pequena biblioteca na cabeça (como o Hampâté Bâ dizia dos velhinhos sábios da África). Mas não durou muito tempo. Quando a direita chegou ao poder, uma das primeiras coisas que fizeram foi mudar isso. Eles não têm nenhum interesse em formar novos leitores. Eu sempre me lembro de um livro de memórias de um camponês do centro da França, do fim do século XIX. O autor citava algo fantástico que seu avô costumava dizer a respeito da leitura: “O que ninguém quer te dar, você deve roubar. Sabe como eu aprendi a ler? Na igreja. Cada domingo de missa eu roubava uma letra”. No século passado, os homens da burguesia urbana se protegiam da possível invasão das mulheres, dos operários e dos camponeses no campo da cultura escrita. Para eles, a cultura das Humanidades; para os outros, a alfabetização era suficiente. Hoje, as classes médias também se protegem.

RH Uma escola em tempo integral poderia ajudar?


JH Sim. Uma grande questão no Brasil é que quando você tem um tempo de escolarização tão pequeno dentro da vida de um aluno, as influências fora da escola são mais importantes do que as de dentro. Na França ocorre exatamente o inverso. Frequentemente, o aluno sai de casa às sete e meia da manhã e volta às seis da tarde. Os pais estão trabalhando. Então, o tempo de escolarização da criança dura bastante. É assim para todo mundo, tempo integral. Também temos uma pré-escola para todos desde os três anos de idade. Talvez seja tão importante quanto o tempo integral. O Brasil deveria desenvolver uma pré-escola que não seja somente para as crianças das famílias ricas. O país precisa desta evolução, necessária para a democratização da transmissão cultural.

RH Qual é o lugar da História nesse processo?

JH Em primeiro lugar, precisamos da narrativa para entender o que acontece em nosso mundo. Isto é fundamental para dar um sentido ao mundo. E são dois tipos de narrativa: a ficcional e a histórica. Elas têm papéis diferentes. Com a narrativa ficcional você vai experimentar os mundos possíveis. Você pode experimentar até a morte. A narrativa histórica tem a finalidade de dar sentido ao mundo em que vivemos, em relação ao passado. Ela consolida a memória coletiva e abre uma visão crítica do passado. É uma maneira de cada um compreender o que está em jogo na sociedade, na articulação do presente com o passado. A cidadania começa pelo entendimento do mundo em que você vive como sujeito político. Esta é precisamente uma função da História na educação.

RH E o papel dos instrumentos que tentam divulgar o conhecimento histórico no meio popular?

JH O papel de publicações como a Revista de História é essencial. Eu estou muito feliz neste quesito. As bancas brasileiras estão cheias de revistas de qualidade. E isso começou com as grandes revistas dos anos 1950. O Almanaque Abril foi um instrumento fantástico. Você podia aprender de tudo um pouco. Conheci o Almanaque por intermédio de um aluno da professora Eliana Dutra, da UFMG, que foi fazer bolsa-sanduíche na França. Outra ex-aluna, agora também professora da UFMG, Ana Maria de Oliveira Galvão, mostrou no seu doutorado como o cordel é um processo de divulgação de uma cultura metade escrita e metade oral capaz de produzir “novos leitores” [Cordel: leitores e ouvintes. Belo Horizonte: Autêntica, 2001]. Esta pesquisa foi muito importante para mim. É exatamente essa a questão das revistas: ajudar o novo leitor a entrar em um mundo que ele não conhece.

RH Existe alguma ligação direta entre a difusão da leitura e o desenvolvimento do país?


JH Essa era uma das questões nos anos 1970, particularmente na Inglaterra. Os historiadores estavam tentando entender se havia uma relação entre desenvolvimento econômico e alfabetização. De fato, jamais foi possível pensar exatamente essa relação. E, para nós, na França, essa era uma questão mais de história cultural do que econômica. Nós queríamos mais compreender as transmissões das culturas, de geração para geração e de comunidade para comunidade. Esse era o nosso principal objetivo: como uma pessoa que não sabe ler nem escrever entra em contato com outras culturas escritas.

RH O que descobriu?

JH Nós mapeamos três tradições de transmissão. A primeira é a formação dos clérigos e intelectuais. Desde o século XIII, eles usaram as universidades como um canal de formação dos príncipes, dos bispos, do papa, etc. A segunda diz respeito ao mundo dos comerciantes. Eles precisaram aprender muito cedo a ler e a escrever. E o interessante é que os comerciantes não usavam jamais o latim, como os clérigos, mas as línguas vulgares. Não eram tão interessados em ler, e sim em escrever. A terceira tradição é a do catecismo, que foi oral durante muito tempo na história da Igreja, mas, no século XVI, no momento do confronto com o protestantismo, o bispo Borromeu, de Milão, tratou de escrever a catequização em um livro. Começou-se a falar em doutrina cristã. Era o início da cartilha. A Igreja inventou, no século XVI, uma tradição de leitura, mas bem distante da escrita: ler o que você já sabe de cor (o Pater Noster, o Ave Maria, o Credo, etc.) e ler sem escrever (a Igreja pensava que escrever era papel dos clérigos, e que era um perigo para o povo). E isso aconteceu em todos os países católicos.

RH Inclusive no Brasil?

JH Claro. Esse fenômeno da tradição da leitura na Igreja Católica perdura no Brasil até hoje. As pessoas saíram da cultura oral para entrar numa cultura escrita limitada, mas não sabiam redigir nada. Na verdade, tampouco conseguem ler outra coisa que não seja a cartilha.

RH Como explicar essa diferença em relação à França?

JH Não podemos esquecer que estamos falando de uma cultura ibérica, que permaneceu oral por muito mais tempo do que a francesa. Para você ter uma ideia, até o século XX a catequização ibérica não usou muito a escrita. Essa relação da aculturação escrita com a religião foi marcante no Brasil, especialmente a partir do fim do século XIX, com a chegada dos protestantes, que tornaram a situação mais complexa.

RH De que forma?

JH Os missionários protestantes, muitos vindos dos Estados Unidos, mudaram o discurso católico. Eles diziam: “É preciso saber usar a escrita para ser um bom fiel”. O protestantismo mudou a relação da Igreja Católica com o analfabetismo. Agora, cada igreja protestante mantém um grau diferente de relação com a escrita. Os presbiterianos, por exemplo, precisam ler e escrever. Vi isso na Bahia. A primeira coisa que os missionários faziam eram anotações nas margens da Bíblia. A igreja pentecostal funciona mais na oralidade.

RH Qual é o foco de interesse das suas pesquisas mais recentes?

JH Comecei a me interessar mais pela questão da escrita do que da leitura. Queria conhecer quem são os profissionais da escrita, como o escrivão na cultura jurídica e administrativa portuguesa. Mas a minha maior motivação vem sendo a seguinte: entender como a cultura da escrita se desenvolve em um país com um índice muito grande de analfabetos. O que significa exatamente escrever no Brasil? Como se dá a formação de uma pessoa que pode escrever na administração, na Justiça, etc.? Esse tipo de pesquisa é muito importante porque ela nos ajuda a entender os nossos arquivos. Para fazer uma boa interpretação de um arquivo, eu preciso entender como ele foi constituído. E, assim, eu acabei me ocupando dos escrivães.

RH O escrivão era uma figura importante no Brasil do século XIX, não é?

JH Com certeza. E bem mais cedo. Não esqueço que a primeira decisão de Colombo, ao chegar nesta ilha do Caribe que pensou serem as Índias, foi chamar o escrivão do navio para registrar a posse do território. E o Cabral fez a mesma coisa quando chegou ao Brasil. Nos impérios ibéricos, havia um escrivão em todos os lugares, na administração, na Justiça, nos cartórios, na polícia... Continuo no Brasil imperial. A cultura do escrivão é absolutamente fantástica. Eu fui ver os tratados de formação dos escrivães. Descobri na Bahia um concurso do século XIX para o recrutamento de escrivães. O juiz responsável pela seleção perguntava: “O que você conhece do Direito? O que conhece da maneira de escrever?” Fiz outro trabalho sobre a cultura dos padres, mais precisamente sobre a maneira como eles redigiam os atos dos registros de batizados, casamentos e óbitos. Cada um tinha uma maneira bem pessoal de fazer o que a Igreja pedia. Numa sociedade onde o que você era no nascimento passava a ser decisivo para a sua posição na vida posterior, é interessante ver como o padre criava uma identidade social, racial e jurídica para cada batizado. Cabia a ele decidir se você era preto ou “sem cor”, se você tinha um pai ou não, se você nasceu de uma “Dona” ou de uma fulana. Dependemos muito deste poder da escrita.

RH Como os escravos eram registrados?

JH Isso variava. No Rio de Janeiro, por exemplo, os batizados de escravos eram registrados em livros separados; na Bahia, isto era feito nos mesmos registros que os donos ou os libertos (este caso, é mais interessante, porque a estigmatização do escravo ou do ex-escravo dependia da redação do ato). O escravo só recebia um nome cristão de batismo: João, Maria... Se permaneceu escravo durante toda a sua vida, ele morre com o mesmo nome. Mas se ele era alforriado, começava um processo de construção de um nome cada vez mais complexo, que ele tentava registrar. Então, uma mulher podia se chamar Maria no batizado e Maria da Conceição no casamento. Se era só Maria, era uma escrava. Maria da Conceição pode ser uma liberta. Maria da Conceição Alves é uma liberta casada. Maria da Conceição Alves Figueiredo é uma descendente de liberta. O homem parece andar mais rapidamente neste processo, mas o descendente de escravo raramente tem um nome de fidalgo. Isso é fantástico. De um lado, você tem o processo de estigmatização, o processo de construção de uma hierarquia social pela Igreja ou pela administração, e, do outro, você tem uma reconstrução da sua posição social ao longo de toda a vida, usando todas as pequenas liberdades que a lei e a administração permitem.

RH O senhor está escrevendo um livro sobre o assunto?

JH Sim. Estou escrevendo esse livro com uma colega da Universidade de Michigan, Rebecca J. Scott, uma especialista na história da escravidão no mundo hispânico, principalmente em Cuba. É a história de seis gerações de uma família descendente de uma escrava da colônia francesa de Saint-Domingue que fugiu da ilha no momento da revolução haitiana e, geração após geração, tentou escapar da escravidão, da segregação, da estigmatização de ser “de cor” (“de couleur”), como dizia uma delas, que morreu num campo nazista na última guerra, para indicar ser preta. De Cuba, passando pelos EUA, pelo México, pela Europa, cada geração luta pela sua dignidade usando particularmente o cartório, a polícia, os juízes e a administração para pedir novas designações, novas identidades. A escrita sustentou a posição social dessa família. Nós já juntamos quase três mil documentos a respeito dela. O livro se chamará Os papéis da liberdade.

RH Suas pesquisas revelam também um mundo em movimento.


JH Exatamente. O mundo muda. Mais do que isso: cada um tem a capacidade de atuar neste movimento, tanto os oprimidos como os opressores. Durante muito tempo, nós acreditamos que este movimento era produto do pensamento e da atuação das elites, ou, ao contrário, das atuações coletivas, das revoluções populares. Não é suficiente. Reconstituir a vida das pessoas sem qualidade particular e fazer a história delas mudou a nossa maneira de pensar. Foi decisivo para mim.

RH O que deseja para o futuro próximo do Brasil?

JH Tudo [risos]. O Brasil, para mim, é o futuro. Toda vez que eu volto, me sinto no país do futuro. Espero tudo deste país. O Brasil é um lugar de experimentação social. E é incrível como é capaz de desenvolver permanentemente coisas novas economicamente, socialmente, culturalmente, e mesmo politicamente. Ainda mais num momento em que a Europa parece cada vez mais envelhecida, incapaz de sair do século XIX, em que ela se desenvolveu como uma agregação de nações belicosas e de impérios devastadores. Mas espero, sobretudo, que o Brasil não sucumba ao conflito social. Não é simples.  Pagamos aqui no Brasil as consequências de séculos de colonização, escravidão e desinteresse pelo outro. Meu sonho é ver meu netinho viver sem a angústia de não ter fechado a porta de casa antes de dormir.


Saiba Mais - Verbetes

Calvinismo

Cristianismo reformado de acordo com o francês João Calvino (1509-1564). Entre outros princípios, prega o profundo conhecimento do texto bíblico.

Carlos Borromeu (1538-1584)

Italiano do Piemonte, recebeu sólida formação humanista e foi bispo de Milão. Foi pioneiro na fundação de seminários para a formação do clero católico, numa época em que a Igreja tentava se recuperar frente à Reforma Protestante.

Saiba Mais - Bibliografia 

Discursos sobre a leitura 1880-1980. São Paulo: Ática, 1995 (com Anne-Marie Chartier).

“Três figuras de jovens leitores: alfabetização e escolarização do ponto de vista da história cultural”, in ABREU, Márcia (org.) Leitura, História e História da Leitura. Campinas: Mercado de Letras/São Paulo: Fapesp, 1999, p. 33-78.

La lectura de un siglo a otro. Discursos sobre la lectura (1980-2000). Barcelona: Editorial Gedisa, 2002 (com Anne-Marie Chartier).

“Les papiers de la liberté. Une mère africaine et ses enfants à l’époque de la révolution haïtienne”, in Genèses.
Sciences sociales et histoire, n° 66, mars 2007, p. 4-29 (com Rebecca J. Scott).





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