'Lei do Axé' garante oferendas a Iemanjá no Rio de Janeiro

Umbandistas temiam multas da prefeitura por causa do lançamento de oferendas ao mar, mas a nova Lei sancionada dia 19 garantiu o início das homenagens que atraem turistas do mundo inteiro.

As homenagens a Iemanjá, a rainha das águas, começaram mais cedo no Rio de Janeiro. Umbandistas jogaram flores na Praia de Copacabana três dias antes da festa de réveillon na orla carioca. Turistas acompanharam o cortejo no sábado e as praias entraram no clima da festa de Revéillon no último fim de semana do ano.

A procissão de religiosos seguiu em carreata do Estácio, na região central, até Copacabana, na zona Sul, na manhã ensolarada de sábado. Um barco de madeira foi lançado com oferendas, cena que deve se repetir muitas vezes na noite do dia 31 e no dia 2 de fevereiro, Dia de Iemanjá.

Com a nova legislação municipal, a Prefeitura está autorizada a multar quem joga lixo no chão. Por causa disso havia preocupação na cidade com a possibilidade de multas as ubandistas que lançassem oferendas ao mar.

Para não prejudicar a festa, foi sancionada no dia 19 a chamada Lei do Axé, que garante a realização de cultos religiosos em datas festivas como a virada do ano. A procissão de sábado foi organizada pela Congregação Espírita Umbandista do Brasil. Religiosos levaram palmas e frutas, lançaram suas oferendas e participaram da gira de umbanda na areia.



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