China prende 'quase mil' membros de religião proibida

Seguidores do Quannengshen, Igreja do Deus Todo Poderoso, foram alvo. Eles são acusados do assassinato de uma mulher em um restaurante em junho.

Autoridades chinesas prenderam “quase mil” membros de um grupo religioso proibido, noticiou a mídia estatal na terça-feira (19/08), a mais recente de uma séria de medidas contra um grupo que o governo da China taxou como um culto ilegal.

A China prendeu dezenas de seguidores do Quannengshen, ou Igreja do Deus Todo Poderoso, desde o assassinato de uma mulher em um restaurante em junho, em um episódio de repercussão nacional.

Entre os presos estavam 100 “organizadores de alto nível”, relatou a agência de notícias Xinhua, citando um comunicado do Ministério de Segurança Pública. O julgamento do assassinato deve começar na quinta-feira, segundo a Xinhua.

O grupo Quannengshen, originado na província de Henan, centro do país, acredita que Jesus ressuscitou como Yang Xiangbin, esposa do fundador da seita, Zhao Weishan, segundo a Xinhua. Zhao é também conhecido como Xu Wenshan, segundo a agência, que acrescentou que o casal fugiu para os EUA em setembro de 2000.

Em 2012, a China lançou uma operação de repressão contra o grupo após ele ter clamado por uma “batalha decisiva” para derrubar o “Dragão Vermelho” do Partido Comunista, e pregou que o mundo acabaria naquele ano.


O partido não aceita desafios ao seu mandato e é obcecado com estabilidade social. Assim, tem reprimido cultos, os quais têm se multiplicado em todo o país nos últimos anos.




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