Igreja/Cultura: «Poesia sempre foi uma linguagem de Deus», diz poeta português


O poeta Vergílio Alberto Vieira afirmou esta quarta-feira no centro de Braga que a “poesia sempre foi uma linguagem de Deus”, palavra em que mais ocupa o seu tempo.

As afirmações foram proferidas no primeiro encontro

‘Conversas com Deus na Praça’

organizado pela Igreja Católica nas arcadas da Praça da República, revela uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

A iniciativa, designada “Deus perdido na poesia”, contou também com as intervenções dos poetas José Gomes e Pompeu Martins e com a presença de D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, e padre Eduardo Duque, diretor da Pastoral Universitária da arquidiocese, entidade responsável pelo ciclo de colóquios.

Membros do Grupo de Poesia da Associação Recreativa e Cultural Universitária do Minho tocaram e disseram dois poemas intitulados ‘Ignoto Deo’, de Almeida Garrett e José Régio, além de ‘Eterno Retorno’, de António Gedeão, e ‘Não Creio Nesse Deus’, de António Aleixo.

“Deus perdido na praça pública é um paradoxo. Estamos habituados a fechá-lo nos lugares ditos sagrados”, sublinhou José Gomes, enquanto que Pompeu Martins declarou que “falar de Deus e do amor é a grande questão” contemporânea.

Vergílio Alberto Vieira afirmou-se “homem crente” e referiu que esta revelação, feita há alguns anos no encontro Correntes Literárias, na Póvoa de Varzim, “esfriou” a relação com os seus amigos das letras.

As ‘Conversas com Deus na Praça’ prosseguem com música a 1 de junho, data em que se cantam ‘Serenatas a Deus’ com os grupos Trovas e Serenatas & Amigos, Synergia, Tuna Universitária do Minho, Quinto Império e Juary Livramento.

O ciclo termina a 6 de julho com representações teatrais do Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso e do Grupo de Teatro Associação dos Artesãos da Região do Minho, anuncia a Pastoral Universitária.

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