Professores da UFRGS decidem parar


96% das universidades federais do Brasil estão sendo afetadas com a greve de professores

Os professores filiados à Adufrgs-Sindical (Associação de Docentes da UFRGS) aprovaram ontem adesão à greve nacional da categoria por tempo indeterminado. 

A partir da assembleia, realizada no Campus do Vale, a paralisação deve começar em 72 horas, prazo estabelecido em lei para avisar previamente reitores e alunos.

As aulas serão interrompidas na sexta-feira (13/07). A medida também afeta os docentes da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e dos Institutos Federais que funcionam em Porto Alegre Na UFRGS, os alunos estão divididos sobre o apoio à greve.

Segundo o estudante do 5º semestre de engenharia elétrica, Filipe Braga Couto, a maioria dos alunos da engenharia não é favorável à paralisação de docentes ou servidores. “Muitos dos professores do prédio também não apoiam a ação”, disse.

Conforme ele, programas de estágio, intercâmbio e fechamento do semestre serão prejudicados. “O problema é não conseguir planejar o ano. Não sabemos quando as aulas começarão e nem quando acabam. Assim, quem deveria se formar no fim do ano poderá concluir o curso em 2013 ou quem tem viagem marcada não sabe se conseguirá ir”, explica.

Na assembleia organizada em junho pelo DCE, a maioria dos alunos presentes votou a favor da greve. De acordo com o aluno de economia Micael de Oliveira, o Caar (Centro Acadêmico André da Rocha) apoia qualquer ação pelo aumento salarial. “O problema é que alguns grevistas estão se aproveitando da situação”, afirmou. 


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