Fiéis lotam igreja no Subúrbio do Rio para festejar o Dia de São Jorge – Por Renata Soares e Cristiane Cardoso




Para comemorar o Dia de São Jorge, fiéis lotaram a igreja em Quintino, no Subúrbio do Rio, na manhã desta terça-feira (23). Vestidos com as tradicionais cores branca e vermelha, cariocas acenderam velas, colocaram flores e fizeram promessas ao santo. A celebração ao ‘Santo Guerreiro’ começou às 5h com uma missa.

A partir das 9h até às 15h haverá uma cerimônia religiosda de hora em hora. Às 16h, acontecerá uma procissão de homenagem ao santo, que sairá da Rua Clarimundo de Melo, que está fechada devido ao evento.

Outras igrejas e paróquias também preparam uma programação especial para comemorar o Dia de São Jorge. Entre elas, as igrejas do Centro e de São Cristóvão. A taxista Suzana Dias, de 33 anos, comparece todo ano à igreja de São Jorge. Sendo que este ano, ela tem um motivo especial: trouxe o filho Victor Dias, de 8 anos, para homenagear o santo.

"Eu venho todo ano, mas por ser muito cheio, eu nunca o trouxe. Desta vez ele se animou e veio. Temos que ter fé sempre. Sou muito devota", contou Suzana.

A Igreja de São Jorge,  no Centro, também ficou lotada por volta de 8h desta terça-feira (23). Quando a missa campal começou, a fila dava volta no quarteirão da Avenida presidente Vargas, uma das principais vias da cidade.

Houve quem exercitasse a fé, reforçando o orçamento da família. Luciana Pires, que comercializa flores no dia do santo há dez anos, contou que vendeu cerca de 600 flores só nas primeiras horas. Cada rosa custa R$ 2. O gerente comercial, Maurício Tavares, de 27 anos, vem há quatro anos vender camisas de São Jorge, apesar de não ser devoto do santo.

"Só fabricamos essas camisas nessa época do ano. Não sou devoto, mas o patrão manda vender, vamos vender. Só pela manhã vendi umas 40 camisas", contou o vendedor. As camisas estão sendo vendidas por R$ 30 com manga e R$ 25 sem manga.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"Negociar e acomodar identidade religiosa na esfera pública"

Pesquisa científica comprova os benefícios do Johrei

A fé que vem da África – Por Angélica Moura