Unificação das religiões – Por Patrick Barcellos

Cristão confesso, fiquei feliz ao saber que está sendo criado o Centro Internacional para o Diálogo Inter-religioso e Intercultural Rei Abdullah Bin Abdulaziz. Mais ainda por saber que se trata de um projeto que busca ampliar o diálogo entre as diferentes religiões. 

Patrocinado pelo governo da Arábia e copatrocinado pela Áustria e Espanha, seu conselho será composto de um diretório formado por representantes católicos, protestantes, ortodoxos, judeus, budistas, hinduístas e pelas três principais vertentes do Islã: xiita, wahhabista e sunita.

Trata-se de uma iniciativa que, com certeza, vai dar certo, até mesmo porque a unificação das religiões no Planeta Terra é profética. Mas entendo que precisamos nos mobilizar para que isso aconteça da melhor forma possível, de tal maneira que o nome de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, seja verdadeiramente adorado “em Espírito e em Verdade” por crentes de todo o mundo. 

Que todos os seres humanos venham compreender que o Criador e Mantenedor do Universo e de tudo que nele há é único digno de adoração por parte da Sua criação.

E, assim como o Evangelho, as “Boas-Novas” do Cristo, começou a ser pregado em pequenas localidades, ao exemplo da pequena Nazaré, onde nasceu o Menino Jesus, Salvador da Humanidade, vamos intensificar a pregação desse maravilhoso projeto de unificação das religiões a partir da nossa cidade, nosso município, nosso estado, nosso país e, assim, alcançar todo o mundo. 

Embora sendo um católico batizado, frequento assiduamente alguns ministérios evangélicos, onde me sinto em liberdade para adorar o Grande Deus: Pai, Filho e Espírito Santo.

Confesso que não consigo entender esse tanto de religiões, onde cada membro parece sofrer uma lavagem cerebral ao ponto de achar que apenas a sua religião é a verdadeira. Sei perfeitamente que quebrar paradigmas não é fácil, mas no momento em que colocamos realmente nossas vidas nas Mãos de Deus, numa atitude de fé, sobretudo no Salmo 37:5 que diz: 

“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará”, com certeza alcançaremos a liberdade que somente o Espírito Santo concede e, assim, estaremos verdadeiramente livres para disseminar o Amor, que é o próprio Deus.

Em Goiânia, podemos dar vida a esse projeto internacional, a partir de uma reunião com os líderes religiosos mais conhecidos e respeitados da população. 

Cito os exemplos do Arcebispo de Goiânia, dom Washington, dos padres Luiz Augusto e Robson, dos apóstolos César Augusto e Sinomar Fernandes, apóstola Elizabeth, do dr. Weimar Muniz de Oliveira, Juiz aposentado e da Federação Espírita do Estado de Goiás; dos bispos católicos e evangélicos, pastores Abgail de Almeida, Oides José do Carmo, Aluísio A. Silva e Jorge Branco; seguidores de Edir Macedo, Silas Malafaia, Waldemiro Santiago e R. Soares. 

Naturalmente que com a participação de lideranças de todos os credos, aos exemplos da umbanda e candomblé, inclusive daqueles que se dizem ateu, graças a Deus.

Portanto, vamos iniciar uma mobilização em que Cristo seja o Grande Comandante, sempre confiantes no poder da oração e da fé que “remove montanhas”. Naturalmente que orando pelo trabalho que vem sendo realizado pelo Centro Rei Abdullah, que já tem programas para combater a intolerância e os preconceitos, bem como a mortalidade infantil e para favorecer uma educação básica para a saúde. Sem falar em seu trabalho de assistência aos órfãos da Aids, a educação e os problemas relacionados ao meio ambiente. Lembrando que essa ideia originou em 2008, em Madri, durante a Conferência Internacional do Diálogo. Com fé e oração, venceremos!


(Patrick Barcellos, bacharel em Direito, assessor especial do governador Marconi Perillo).



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"Negociar e acomodar identidade religiosa na esfera pública"

Pesquisa científica comprova os benefícios do Johrei

A fé que vem da África – Por Angélica Moura