Igreja inclusiva tem templos em nove cidades

O cristianismo inclusivo, ou teologia inclusiva, nasceu em 1968, quando o reverendo Troy Perry, pastor de uma igreja tradicional, foi expulso de sua congregação por ser homossexual. 

O reverendo Troy começou a realizar reuniões em sua casa e fundou a primeira igreja direcionada para a pregação do evangelho para gays, lésbicas e transgêneros.

A inclusão cristã prega uma releitura contextualizada da Bíblia. Rejeita o fundamentalismo cristão, afirmando que a Bíblia, de forma alguma, reprova ou condena a afetividade homoerótica. “O evangelho é para todos e todas, sem distinções” afirma Troy em seu perfil do Facebook.

Para a teologia inclusiva, a humanidade é santa e a sexualidade é um dom sagrado de Deus. Portanto, não há discrepância entre as práticas sexuais, sejam elas quais forem, e a vivência com Deus.

No que se refere a obras, a teologia inclusiva se inspirou na Teologia da Libertação, que utiliza o Evangelho como instrumento de justiça social e resgate da dignidade humana.

Os trabalhos de ação social são uma marca dessa corrente teológica, que prega também a vivência em comunidade. Os adeptos pretendem viver em comunidade, colocando tudo em comum. 

Os recursos da instituição são destinados à manutenção do templo e suporte aos membros mais necessitados. A igreja inclusiva também é engajada em obras de assistência social, principalmente em projetos ligados ao acompanhamento de pessoas com Aids.


Autodenominada inclusiva, a Igreja da Comunidade Metropolitana tem templos espalhados por todo o mundo, inclusive no Brasil, onde a igreja está presente em nove cidades: São Paulo e Mairiporã (SP); Rio de Janeiro e Baixada Fluminense (RJ); Belo Horizonte; Fortaleza; Teresina; Cabedelo; Maringá e Vitória.



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