Religião e sexo: a nova igreja que apoia transar por prazer


Padre Beto, excomungado da igreja Católica em 2014, não pratica a castidade e é categórico em afirmar que o maior prazer humano é o sexo e não tem nada melhor do que ter um orgasmo.

E foi este tipo de transparência e franqueza a respeito de assuntos considerados tabus pela instituição, assim como a homossexualidade, que o fizeram ser destituído de sua função sacerdotal.

Desde então, Beto decidiu continuar o título de padre e fundou sua própria religião, chamada de Humanidade Livre, onde a primeira missa foi celebrada em 2015. 

“Acreditamos em Jesus Cristo, rezamos apenas com o evangelho e deixamos para trás assuntos como a vida após a morte e preceitos impostos pela igreja”, afirma o sacerdote. O mais revigorante, segundo ele, é poder estar perto de todas as pessoas, independentemente da raça, sexualidade e crenças. 

“Em média, recebemos 120 pessoas por domingo. Entre elas, temos casais hétero e homossexuais, solteiros, divorciados, jovens, travestis (embora elas ainda tenham receio de estar em um ambiente religioso) e também idosos”, conta. “Conseguimos acolher todos que a Igreja, de certa forma, não aceita”.

O religioso ainda esclarece que segue fazendo rituais da Igreja Católica porque a excomunhão é “apenas” um banimento e ele permanece sendo um sacerdote. “Sou um padre maldito para a Igreja e estou condenado ao inferno. Independentemente disso, criei minha própria religião e exerço minha vocação”.






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