Recomendação

Através de uma abordagem original, a autora traz neste livro trazer a figura de Machado de Assis como fonte do entendimento do espiritismo no Rio de Janeiro da segunda metade do século XIX. 


Fato ainda pouco conhecido do grande público, o “Bruxo do Cosme Velho” foi um crítico severo da recém-chegada doutrina espírita ao Brasil e, atenta a isso, a autora debruçou-se sobre crônicas e contos escritos ao longo de 31 anos para nos apresentar um Machado de Assis irônico, ácido e algumas vezes colérico, um escritor que perdoava o curandeiro e a benzedeira, mas acusava o médium e qualificava o espiritismo como “uma fábrica de loucos.”

A análise destas crônicas e contos em contraposição à divulgação e legitimação da doutrina frente aos cultos afro-brasileiros traz ao conhecimento do público uma nova faceta da história do espiritismo no Brasil.







Sumário:

Prefácio; Introdução; Capítulo 1 – Machado de Assis e a cena intelectual brasileira no século XIX; Capítulo 2 – O Caso da Guerra do Paraguai; Capítulo 3 – As primeiras notas na imprensa; Capítulo 4 – A loucura como resultado da crença; Capítulo 5 – Materializações e processo; Capítulo 6 – A difusão do Espiritismo e o silêncio de Machado de Assis; Capítulo 7 – Sonâmbulas, receititas, místicos e científicos; Capítulo 8 – Curandeirismo pode, Espiritismo não; Considerações finais; Referências.






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