Palestinos pedem apoio na proteção de Jerusalém e Al-Aqsa

Com o passar dos dias, se intensificam as demandas, tanto dentro como fora das fronteiras palestinas, para denunciar os crimes do regime israelense e apoiar os cidadãos destes territórios. 

O primeiro-ministro palestino, Ismail Hanieh, exigiu aos líderes dos países árabes e muçulmanos que apoiem Jerusalém e a mesquita de Al-Aqsa, que vem sendo palco de confrontos entre palestinos e israelenses.

Durante conversações telefônicas que manteve nesta quinta-feira (17) com o emir do Kuwait, xeique Sabah al-Ahmad al-Sabah, e com o primeiro-ministro do Marrocos, Abdelilah Benkirán, Hanieh destacou a necessidade de adotarem-se medidas contundentes para fazer frente às políticas agressivas do regime israelense nos locais sagrados.

Após felicitar os líderes árabes pela chegada do Eid al-Adha (comemoração muçulmana do dia do sacrifício), o premiê palestino, integrante do movimento de resistência islâmica Hamas, na Faixa de Gaza, fez alusão às políticas ilegais do regime israelense, que tem realizado empenhos intensos no processo de judaização de Jerusalém e outros territórios palestinos na Cisjordânia.

Membros da Liga Árabe também têm mantido reuniões importantes sobre a necessidade de preservação dos aspectos árabes da cidade histórica e expressiva para as três maiores religiões, o Islã, o Judaísmo e o Cristianismo. Para isso, apelos reiterados têm sido feitos a organizações como a Unesco.

O regime israelense recorre ao desalojo forçado dos palestinos, assim como à extensão das colônias judias e à imposição de regras administrativas que dificultam a vida dos palestinos em seus próprios territórios, para cumprir com os objetivos de ocupação e colonização da Palestina.

Hanieh reitera suas declarações e apelos por apoio em um momento em que o regime israelense, indiferente às advertências da comunidade internacional, segue ampliando seus assentamentos, promovidos por importantes grupos sionistas e violando os direitos dos palestinos.


Grande parte da comunidade internacional considera a construção de colônias um entrave fundamental para o processo de paz israelense-palestino, já que a ocupação impede ao povo palestino a unidade territorial necessária para o estabelecimento do seu Estado independente.




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