A "urgência" do diálogo entre culturas e religiões


Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz reafirma “urgência” do diálogo entre culturas e religiões.

É o desafio lançado em entrevista à Rádio Vaticano pelo Juiz Pedro Vaz Patto a propósito dos ataques terroristas em Paris e na Nigéria, acontecimentos que levaram a CNJP a divulgar em Lisboa um comunicado onde sublinha a importância do diálogo para a “convivência pacífica e harmoniosa” entre pessoas de diferentes culturas e religiões.

Este organismo da Conferência Episcopal Portuguesa reafirma que o diálogo é a “alternativa ao choque de civilizações e antídoto contra o terrorismo” um diálogo que supõe o combate à pobreza e exclusão social, a rejeição da violência, a liberdade do debate de ideias e o respeito pelos "sentimentos religiosos dos outros”.

No texto diferenciam-se também “expressões marginais de fanatismo extremista”, que “instrumentaliza” a religião islâmica para um “projecto ideológico e político”, com a maioria dos muçulmanos onde incluem os que vivem em Portugal e os seus representantes.


Em entrevista ao jornalista Domingos Pinto, o juiz Pedro Vaz Patto apela à cultura do encontro e da hospitalidade e começa por sublinhar os objectivos desta reflexão.



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