Ban Ki-moon denuncia massacres de civis cometidos pelo Estado Islâmico

Secretário-geral da ONU disse estar indignado com informações. EI executou dezenas de soldados e civis na Síria, segundo ONG.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, denunciou nesta sexta-feira (29/08) os massacres de civis cometidos pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI) na região norte do Iraque.

"Todas as grandes religiões apreciam a paz e a tolerância", disse durante a VI Conferência da Aliança de Civilizações da ONU, que acontece na ilha indonésia de Bali.

"Porque estou particularmente indignado com as informações procedentes do Iraque que informam sobre massacres de civis por parte do EIIL", completou Ban sobre o grupo agora denominado apenas Estado Islâmico.

"Comunidades inteiras que viviam há várias gerações no norte do Iraque foram obrigadas a fugir sob pena de morte, apenas por causa de suas convicções religiosas", lamentou o secretário-geral da ONU.

Conhecido pela crueldade, o EI, um grupo extremista sunita criado em 2006 com outro nome e que ressurgiu em 2013 na guerra da Síria, proclamou em junho um califado islâmico nas regiões que controla neste país e no Iraque.


Depois de ter sido acusado por decapitações, perseguições e outros crimes, o EI executou entre quarta-feira e quinta-feira 160 soldados sírios na província de Raqa (norte da Síria), que controla, segundo a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).





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